quinta-feira, janeiro 26, 2006
para outro
(não é para mim)
Para o Luís
Não te rias do cerimonial
dos graúdos.
Eles conhecem a moral
e os usos.
Mesmo ridículos, são temíveis.
Perpetuam as formas.
Eles não gostam dos esquivos.
Cumpre as normas.
A norma é forma, já o sabes,
mas aprende, também,
que uma forma, adoptada,
tem o que tem.
E se, a tal caminho,
não quiseres aceder,
põe Lianor, na fonte,
a render, a render.
Esquece a Bárbara e os outros
amores de redenção.
Luís, tu que és dos loucos,
escuta a voz da razão.
E a razão, a mais prática,
bem te diz que desistas
e aprendas a gramática
videirinha dos dias.
(Alenxandre O'Neil)
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1 comentário:
Hoje já tenho a cabeça limpa,mas,mesmo assim, isto está complicado de entender,é pior que os Lusíadas,que desenvolvidos,são lindos, e só escritos com um olho,acho que ao escrever assim nestas condições o escritor sente mais aquilo que escreve,está mais virado para o interior.Beijinhos da Maria
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