Indicai-me um outro caminho,
uma vereda ou um carreiro,
mas um percurso diferente,
porque neste por onde vou
escorregando sem controlo,
não tem nas áreas de repouso
nada que me sirva de consolo
para o recobro das energias...
Uma alternativa, um desvio,
uma mudança de direcção,
que já não consigo escolher,
não arrisco, não sou capaz,
pois não acerto nunca.
Sempre a direcção errada,
só completos falhanços.
Basta uma luz no fim da estrada
para me orientar e prosseguir,
andando, com o sentido no futuro.
(sem Nome, em Lisboa e em todo o lado, sem Data)