sábado, junho 30, 2018

Amanhecer DCVI


Évora
De novo na capital alentejana onde, tantas e tantas vezes, vi nascer o dia e acompanhei o pôr do sol...
Primeiro no tempo do meu serviço de obrigatório de miliciano do exército português.
Depois, por acaso, algumas paragens esporádicas em viagens a caminho de outras terras.
De seguida, algumas estadias mais demoradas, como se costuma dizer, só para "mudar de ares".
Por fim, a coincidência de amizades de longa data, que amiúde me convocam para aqui partilharmos algum tempo e espaço, onde consigo esquecer-me de mim.


sexta-feira, junho 29, 2018

Fechado em mim


Praia das Maçãs (Sintra)

Fechamento do dia de praia.
Tempo ameno, ar morno, mar calmo...
Estou deprimido, não sei bem porquê, mas alguma coisa, não sei bem o quê, como as ondas de uma maré, se impõe intermitente no fluir dos meus pensamentos, perturbando o meu estado de espírito - sinto-me triste, angustiado, bastante, é tudo!
Deixo a praia entregue aos turistas e banhistas e vou novamente de viagem para o interior - preciso da companhia de amigos que me ajudem a sair do emaranhado de sentimentos do meu interior.

quarta-feira, junho 27, 2018

A Fonte 719


Viana do Castelo

Cá está outra fonte com a representação de Mercúrio, o Deus romano muito apreciado pelo pessoal das transmissões.
O mensageiro de Júpiter aqui neste pedestal à beira do cais do Lima, é muito interessante, pois ele apoia a sua mão direita sobre uma âncora, como se fora uma bengala.



terça-feira, junho 26, 2018

Princesa do Lima


Viana do Castelo

Desci o rio pela margem esquerda, desde Ponte de Lima até quase à foz, frente a Viana, onde nos meus tempos de pescador, eu comprava minhoca para isco de pesca.
Aí atravessei o rio, para a cidade, usando a velha ponte (século XIX) Eiffel.
Em primeiro plano, o navio hospital "Gil Eanes", que deu apoio à frota bacalhoeira portuguesa nos mares do norte, no século XX - agora convertido em museu, ancorado às portas da cidade.

Em segundo plano, lá bem no cimo do monte de Santa Luzia, um vislumbre apenas do santuário do Sagrado Coração de Jesus, o ex-libris da cidade - obra do século XX, da autoria de Miguel Ventura Terra.
Dois motivos extra para revisitar a cidade Princesa do Lima.

segunda-feira, junho 25, 2018

A Fonte 718


Arcozelo (Ponte de Lima)

Próximo do "Albergue dos Peregrinos", na margem direita do rio Lima, à saída da ponte medieval.

Nada de especial a dizer, por agora, acerca desta fonte situada numa rua de acesso ao parque de merendas (Campo do Arnado) e praia do rio.
Fica por contar um pouco da história da família "Labrujó" (a minha ascendência materna), cuja origem se encontra entre os vales do Rio Minho e do Rio Lima.
Vou novamente de viagem para sul, muito para sul...

domingo, junho 24, 2018

Primeiro Domingo

Rio Lima (Ponte de Lima)

Cumpre-se a tradição, no primeiro Domingo de Verão.
Tudo a postos para passar o dia no parque de merendas da praia fluvial do Rio Lima, junto à Capela do Anjo da Guarda:
as toalhas já estão colocadas sobre as mesas de pedra, já quase todas ocupadas, sobretudo as mais próximas da margem do rio;
os fogareiros começam a ser carregados com o carvão para fazer as brasas que vão tostar a "costélinha" - assim (com a tónica no é) se designa o entrecosto grelhado;
os tachos com o arroz e as panelas com os rojões ou o galo bem estrugido para a cabidela já estão em "andamento" nos fogões a gás;
as garrafas e os "bag-in-box" (os modernos garrafões de palhinha) com os vinhos, estão resguardos na sombra fresca - aquele verde tinto "vinhão", ui, ui, é uma especialidade;
enquanto isso, alguns, os mais jovens, fazem de conta que sabem nadar, agitando freneticamente os pés e os braços, "chafurdando" na água fresca do rio que aqui, felizmente, corre de mansinho;
os mais velhos estendem as toalhas sobre a relva da praia, para um apanhar um pouco de sol e controlar a actividade dos mais pequenos;
entretanto as camas de rede presas nos troncos das árvores, na orla da mata com vista para o rio, estão preparadas para a "sesta" de recuperação de energias, que se impõe, a seguir ao repasto.
Dá gosto ver a vida, e acima de tudo conviver, neste Portugal!

sábado, junho 23, 2018

Amanhecer DCV


Caminnha (Portugal)

Sente-se aqui, na minha janela, o cheiro da maresia que sobe desde a foz do Rio Minho.
No fundo da imagem, o inconfundível relevo do Monte de Santa Tecla (A Guarda, Galiza).


sexta-feira, junho 22, 2018

EUROSPORT 1991

Cartaz (100x70 cm) oficial dos "Jogos Eurosport" 1991
Tratava-se de um encontro anual de desporto, abrangendo várias modalidades (por equipas e individuais) sendo todos os participantes obrigatoriamente funcionários ou colaboradores de estações oficiais de Televisão, associadas da Eurovisão.

A composição dos elementos constantes no cartaz (autoria de Octávio Clérigo, ao tempo, colega  cenógrafo da RTP) foi o tema base para autocolantes, medalhas e emblemas bordados ou gravados no equipamento de todos os participantes da RTP, no evento.
Recordo com agrado o desfile/parada de todos os participantes, pelas ruas principais do centro de Loulé e as festas de convívio, de abertura e encerramento do encontro, nos diversos "lobies" dos hoteis contratados.
Desta semana completa de extraordinário e agradável convívio, guardo apenas uma lembrança desagradável, relacionada com duas ocorrências, situações que classifico de, no mínimo, lamentáveis e inadequadas, tendo como protagonistas os participantes da RTM (Marrocos).
Este foi o último ano em que eu participei como colaborador activo na organização do evento - guardo a medalha que então me foi atribuída.

quinta-feira, junho 21, 2018

Paisagens do Coura

Foz do Rio Coura (Caminha)

No pico da maré enchente de hoje, não resisto ao desafio de percorrer o passadiço e ancoradouro que oscila sobremaneira com a ondulação provocada pelas correntes de subida das águas e pela brisa do vento norte - parece que estamos num porto de mar aberto.
Um belo dia para fazer todo o percurso deste rio português desde a foz na margem esquerda do Rio Minho, em Caminha, até à nascente na região de paisagem natural protegida da serra do Corno de Bico.
primeiro ponto de paragem, interessante é Vilar de Mouros - lugar de que guardo muito boas recordações desde desde a inauguração do campismo nos anos 70.
uma paragem para almoço no lugar de Covas - encruzilhada de estradas nos limites da enorme serra de Arga, onde existiu, no século passado exploração de volfrâmio e tungsténio.
segue-se a passagem por Paredes de Coura - mais um recinto de históricos e famosos Festivais de música popular de Verão, dos quais eu não sou fã.
 e continua...

quarta-feira, junho 20, 2018

A Fonte 717


Caminha (Portugal)

Pausa maior na viagem de muitos quilómetros - o descanso, o relaxamento, a despreocupação, afinal estou de regresso às terras, aos usos e costumes de Portugal.
Estou, praticamente em casa, pois Caminha, Cerveira e Valença do Minho, são terras ligadas à minha  ascendência materna, especialmente, Valença, onde hoje parei apenas por alguns minutos, o tempo suficiente para tomar um café, no lugar do costume, e seguir viagem sem visitar a família.

terça-feira, junho 19, 2018

Burro Velho

 Ponte Medieval (Pontevea, Galícia)
Após alguns dias na Galícia comecei a ficar um tanto baralhado, ou barallado - um pouco mais do que é usual em mim - devido à mistura de Castellano, Gallego e Português.
É certo que consegui aprender algumas cousas, como, por exemplo procurar uma casa de xantar, boa e barata, para comer Almejas a la Marinera, Pulpo a la Gallega e Sopa de Pescado (isto sem falar nos segundos pratos) e uma garrafa de viño blanco Ribeiro, o meu preferido, porque é seco, menos doce que o Albariño.
Mas nem tudo foi assim tão simples, pois não levei mapa das estradas e então andei um pouco à toa, guiando-me pelo sol, pelo meu sentido de orientação, pela sinalização na estrada e... pelo "google maps" e GPS que, felizmente, existe do meu "smartphone".
Só por uma vez (quase) me perdi ao confundir Pontevea com Pontevedra (só 35 km de desvio). Apesar disso foi bom porque passei em lugares bem mais bonitos do que os da estrada nacional principal e por fim encontrei um caminho mais curto para a fronteira de Portugal.
Tive sorte, ou como disse um galego, "tens pauto co demo".
Eu disse, "burro velho não aprende línguas", mas aprende camiños novos!



segunda-feira, junho 18, 2018

O Duche dos Anjos


Catedral de Santiago (Galícia, España)
Todos os "anjinhos" (e são muitos) que encimam os dourados capitéis das colunas sobre as quais assentam os arcos da Capela Maior (Altar Mor da Catedral de Santiago) seguram na mão direita um estranho apetrecho.
Eu não sei o que o escultor, ou o arquitecto, desta parte do templo (reformada durante o período barroco) pretendia representar, mas para mim, a coisa é muito parecida com um chuveiro de duche, com a respectiva mangueira e tudo.

domingo, junho 17, 2018

A Fonte 716


Praça de Cervantes (Santiago de Compostela, Galícia)

A coluna da fonte é encimada pelo busto de Miguel Cervantes de Saavedra, o autor de "D. Quijote de la Mancha".
Na Baixa Idade Média (século XII) este lugar era o ponto de reunião popular onde o pregoeiro lia as posturas municipais e as ordenanças do Arcebispado.
No fundo da praça, à esquerda, lá está a "Casa Manolo - a cien pasos da Catedral, comida tradicional gallega, com doce platos primeros y doce segundos, abundantes y a buen precio!"
Para mim, o especial do dia - duas postas de "merluza a la plancha".

sábado, junho 16, 2018

Amanhecer DCIV


Santiago de Compostela (Galícia, España)

Um belo momento de descanso aproveitando a sombra de um centenário eucalipto, no "Passeio da Ferradura", com vista invejável sobre o complexo da imponente Catedral e os vetustos edifícios que a rodeiam.
Depois de uma noite agitada, bem vivida, bem recheada, ou melhor, entremeada com momentos de imensa alegria dificilmente contida e outros de desânimo mal disfarçado, consoante os golos de uma e outra das selecções de futebol de Portugal e Espanha.

sexta-feira, junho 15, 2018

A Fonte 715



"Fonte dos Cabalos" (Santiago de Compostela, Galícia)
Uma das fontes mais fotografadas da Europa, logo depois da imponente "Fontana de Trevi" em Roma e da insignificante "Manneken Pis" em Bruxelas.
Este ponto de passagem e paragem obrigatório para quem pretende visitar a Catedral, pois situa-se no largo onde se está a única porta de entrada actualmente em serviço, devido às obras de restauro da Igreja dedicada ao Apóstolo São Tiago Maior.
Chegámos pelas 7 horas da tarde (hora local) - momento ideal para entrar na Catedral, sem ter que aguardar numa interminável fila de turistas, não peregrinos, que é habitual existir durante quase todo o dia.
Já podemos entrar sem esperar, há muito pouca gente na rua:

  • muitos já estão na Igreja aguardando a celebração da última Missa do dia (7:30) para assistir em directo ao balancear do imenso "Botafumeiro";
  • muitos mais já se encontram nos bares e bodegas e restaurantes, a beber e comer e mais beber, aguardando a hora do grande desafio de futebol Portugal-Espanha.



quinta-feira, junho 14, 2018

Quinta feira sempre


Barcelos

Fim de tarde na cidade do norte de Portugal que eu mais gosto.
Cheguei eu e estão a chegar as diversas "carrinhas" carregadas com a mercadoria para vender amanhã.
Em  todo o largo recinto da feira, já se ouvem os martelos a bater nos ferros que vão servir para segurar as tendas dos feirantes.
Daqui a algumas horas começa o grande bulício que tem lugar no centro da cidade, todas as semanas.
E eu cá estou mais uma vez e, só gostava que não fosse a última.


quarta-feira, junho 13, 2018

Mouraria pois....quem sabe

Miradouro da Graça, visto da Mouraria (Lisboa)

Depois de alguns kms de caminhada (algumas sandes entremeada e muitos copos de cerveja)  percorrendo os diversos "arraiais" de Santos Populares de Lisboa, cheguei à Mouraria e... não gostei!
Ponto final.
De tal modo que voltei (voltámos) para casa mais cedo, eram só 4 da madrugada.

terça-feira, junho 12, 2018

A Porta Aberta


Castelo do Magriço, Penedono

Ao rever as fotografias da minha mais recente passagem por terras da Beira Alta, esta chamou-me a atenção - quando visitei o castelo do Penedono, deixei a porta aberta!

Ora, isto faz-me lembrar uma coisa que é comum a todos os castelos de Portugal - em quase todos existe uma "Porta da Traição", na maioria das vezes uma "poterna".

Ó diabo! Um dia destes tenho que lá voltar para fechar a porta, depois de verificar se está tudo no sítio, não vá o "diabo tecê-las" e falte alguma pedra nas muralhas - pedras, é tudo o que resta, e mesmo assim, ao longo dos tempos, elas elas foram sendo desviadas daqui para outras construções onde segundo as opiniões de então, elas tinham mais utilidade...


segunda-feira, junho 11, 2018

A Fonte 714


Largo do Palácio da Vila, Sintra

Um dia sem obrigações, sem objectivos traçados, parei aqui por acaso numa passeata sem destino e sem pressas.
De repente fiquei a pensar, "Como é possível, eu nunca ter visitado o interior deste palácio?"
Pois... aqui tão perto de casa, um monumento nacional que é - segundo as estatísticas - o Palácio Real mais visitado em Portugal.
Mas ainda não vai ser hoje que vou entrar; não me apetece ser turista; estou numa de descanso, a "estagiar" para a noite de St. António que se avizinha.

domingo, junho 10, 2018

Agora me lembro


Ao rever este vídeo ( https://arquivos.rtp.pt/conteudos/camoes/ ) do Arquivo Histórico da RTP, gravado há precisamente 46 anos... fiquei espantado:
Logo após o "slide" de abertura com a respectiva banda sonora, aparece na imagem o Professor consultando despreocupadamente um livro.
Nos 10 segundos imediatos, ouve-se claramente o som de estalar dos dedos (4 x "clac") - era o sinal do operador de câmara, chamando a atenção do distraído Professor para dar início à palestra, pois já tinha começado a gravação do programa.

O curioso disto é que o operador era, Eu mesmo, então um jovem aprendiz, em serviço nos Estúdios do Lumiar da "nossa" Radio Televisão Portuguesa e nunca, até hoje, tinha prestado atenção ao som desta gravação.
Devo acrescentar que, naquele tempo, ao ser detectado um erro destes poderia dar lugar a uma repreensão escrita e registada no cadastro do trabalhador.

sábado, junho 09, 2018

Amanhecer DCIII


Ponte das Tês Entradas (Sta. Ovaia, Oliv. do Hospital)

Santa Ovaia - engracei com o nome desta freguesia.
E porque gostei muito da minha recente estadia neste lugar, fica prometido voltar - aceitando o convite - logo, logo que o tempo estabilize e retome as características típicas de primavera-verão, deixando o cariz outonal que tem dominado os últimos dias.

Por agora, estamos de regresso a casa, descendo mais uma vez o vale do Alva rumo a sudoeste. Até à volta!


sexta-feira, junho 08, 2018

A Fonte 713


É mais uma...

Subindo o vale da Ribeira de Piódão, vindo de Vide, logo após o "Santuário do Xantia", antes do lugar de "Coice de Eira" (que toponímias curiosas), parei pela enésima vez para apreciar calmamente a paisagem do profundo vale e... logo ali perto de mim, do outro lado da estrada, meio encoberta pela vegetação que este ano cresceu bastante, lá estava ela, uma fonte, mais uma, com água.

E pronto, está tudo dito; é assim, quando não tenho tempo para escrever ou quando não consigo concentrar-me para explanar com jeito, uma das muitas ideias que me acorrem à mente inquieta.


quinta-feira, junho 07, 2018

Coisas da Flora


"Umbillicus Rupestris"

Assenta-lhe bem a designação científica desta plantinha silvestre.
Dos diversos nomes comuns, o mais engraçado é "Umbigo de Vénus".
Encontra-se em muitos lugares pedregosos e húmidos - muros de pedra, nichos de rochas, telhados e troncos de árvores - nos vales e serranias da Europa, como no caso desta imagem que captei na parede de xisto de uma velha casa.
Diziam antigamente que tinha propriedades medicinais - de entre outras, destacam-se os "cataplasmas" de folhas esmagadas, que eram aplicados sobre as feridas, queimaduras, frieiras, etc.
Mas porque é que eu sei destas coisas que não fazem parte da minha área de formação.
Podia, mas não sou um botânico amador - não tenho toda esta informação "classificada e arrumada" nos compartimentos da minha memória.
Simplesmente, instalei uma "app" no meu "smartphone" que pesquisa na "net" toda a informação acerca de uma planta, através de uma fotografia da planta ou apenas da sua flor ou da folha.
Modernices que dão jeito...

quarta-feira, junho 06, 2018

A Fonte 712


São Gião (Oliveira do Hospital)

Parque de merendas, junto à praia fluvial do rio Alva.
Não prometo, pois pode não acontecer, mas se alguma vez aqui voltar num dia de calor, gostava de trazer um "farnel" para depois de dar um banho na água gelada do açude, passar um bom bocado a comer, beber e confraternizar em redor de uma mesa, nas sombras deste frondoso bosque.
Bom... isto são apenas ideias, desencadeadas por memórias de tempos idos, que me ocorrem de quando em vez - esqueço-me que aos 70 anos, já me falta a iniciativa, o estilo, o "à-vontade" do convívio campista de outros tempos.

terça-feira, junho 05, 2018

O Engenho da Luz


São Gião (Oliveira do Hospital)

Foi há perto de 40 anos, a primeira que instalei a minha tenda de campista itinerante, neste esplêndido Parque Natural e Parque de Campismo, na margem esquerda do Rio Alva.
Naquele tempo, ainda não havia rede de distribuição de electricidade no local.
Era então este engenho, movido a água do rio, o gerador que produzia electricidade, apenas a suficiente para fornecimento dos aparelhos e luzes dentro do edifício da recepção e convívio do parque e para alimentação de 3 ou 4 candeeiros de fraca iluminação pública, durante a noite.
Hoje já não faz falta, mas nunca se sabe... se for necessário basta abrir a passagem da água da levada e pronto.
Agora todo este espaço, agora faz parte do complexo turístico da "Fundação Albino Mendes da Silva" (benemérito que comprou os 10 hectares desta área florestal encostada ao rio), a praia fluvial com uma extensa zona balnear rodeada de carvalhos, cedros, pinheiros, choupos, salgueiros e plátanos, um parque de campismo, parque de merendas, alojamento em moradias ou na residencial, restaurante, parque infantil e percursos pedonais.

segunda-feira, junho 04, 2018

A Fonte 711

Senhora das Preces (Aldeia das Dez, Oliv. do Hospital)

À sombra de um centenário Carvalho, certamente a mais impressionante árvore existente no recinto do Santuário.

domingo, junho 03, 2018

Riquezas Protegidas


Senhora das Preces (Aldeia das Dez, Oliv. do Hospital)

Ao longo de vários dias percorrendo aldeias do vale do Alva e Serra do Açor, não encontrei igrejas de portas abertas para poder visitar, nem mesmo ao Domingo - coisa estranha, haverá certamente uma razão, talvez a segurança.
A única onde consegui vislumbrar um pouco do espaço interior, por sinal muito interessante, foi a do Santuário de Nossa Senhora das Preces, no lugar de Vale de Maceira - aqui temos no altar mor a imagem da Padroeira do lugar e nos laterais Santo António e São José, cada um com "seu menino" ao colo.
As portas de madeira estão entreabertas, mas a é entrada vedada por um portão de grades de ferro e uma rede de protecção, permitindo apenas espreitar e, sendo caso disso, colocar uma moedinha na ranhura da caixa que faz "acender" uma de um conjunto de "velas" eléctricas.

sexta-feira, junho 01, 2018

A Fonte 710


Coja, Arganil

E mais uma passagem pelo vale do Alva, desta vez, subindo o rio.

Acho que chamam fonte nova, apesar de ser velha esta fonte, não tanto como a Ponte Romana aqui ao lado.

Tem só uma bica e um nicho que abriga uma imagem em pedra, que me parece ser St. António com o menino ao colo.
Ao lado, sobressai a construção mais recente, com os seus arcos quebrados, um tanque que aproveita a água da fonte para lavagens.

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...