domingo, maio 31, 2009

a fonte 395


No vale da foz do Jamor.
Finalmente recuperada.

A arquitectura e os arranjos circundantes, estão bem.
Só falta a obra de engenharia para fazer a água correr - sem isso, não é uma fonte, é uma secura.
E não seria muito difícil aproveitar o manancial da nascente que, desde os princípios do século XX serviu para regar a horta e o extenso pomar da quinta que aqui existiu até à data da construção do Estádio Nacional.

sexta-feira, maio 29, 2009

a fonte 394


Fonte da Abertura,
de espaço, luz, cor
em Campo Maior,
Esta foto é "roubada";
a minha, que fiz de passagem por aqui,
ficou estragada;
o que está no painel de azulejo,
é uma cena campestre, uma carroça de ciganos,
é só o que vejo.

quinta-feira, maio 28, 2009

a fonte 393


A Fonte da Graça, em Ouguela - já falei deste lugar raiano, junto a Campo Maior, hoje quase deserto.

Acerca desta água, dizem os registos termalistas (séc XVIII) portugueses

«… que não cria cousa viva, e que mata todo o bicho vivo, que nela se lança. Usam desta água para matar as sanguessugas que entram no corpo, e para as lombrigas, incluindo a ténia ou solitária, sendo por isso conduzida em garrafas para Madrid, fiando dela o vencimento de moléstias obstinadas, debilidades de estômago, vómitos pertinazes e outras, onde convêm tais águas...»

a Hidra


Há dias chatos,
lixados... em que é difícil, para mim, escrever alguma coisa com jeito;
quase sempre as quintas-feiras, tornam essa tarefa mais complicada;
nessa altura, parece que enfrento um dos doze trabalhos de Hércules,
ou, como diz o povo, faço da coisa um "bicho de sete cabeças".

Penitência diz a hidra
Quando há seca
E se te enfias na toca
És como ela

Quero-me à minha vontade
Não na tua
Ó hidra, diz-me a verdade
Nua e crua
Mais vale dar numa sargeja
Que na mão
De quem nos inveja a vida
E tira o pão


(o poema é, todos sabem, do Zeca Afonso;
a escultura, parece do Cutileiro, mas não sei.)

quarta-feira, maio 27, 2009

a ver navios 76


Quatro, nem mais, ficam aqui, para verem, enquanto eu vou pensar em qualquer coisa mais interessante para "postar".

Podia ser uma poesia... tenho tantas!!!
Pois podia, sim senhor; há milhentas, aí por essa Internet afora, prontinhas a copiar - nem é preciso escrever; há muitas sem preocupação de direitos de autor, outras com autor conhecido e reconhecido; umas famosas, cantadas até, outras menos divulgadas; algumas que nos dizem muito, nos tocam, outras que não querem dizer nada - depende sempre do ponto de vista (ou de leitura), do estado de espírito, ou do sentimento que nos instila;
há poesias de que gostamos hoje e sempre e há outras que nos agradam agora e amanhã, já não tanto;
há algumas, poucas, que ficam na nossa memória para todo o sempre (é uma força de expressão exagerada, pois todo o sempre da nossa existência racional, equivale a um quase nada no tempo infinito do universo - gostei desta tirada...);

vou parar aqui, antes que, se acentuem os efeitos do vinho tinto da "Chanfana" do almoço e eu comece a dizer disparates... um abraço a todos os(*) Poetas vivos, os que escrevem e os que não o fazem, mas se sentem como tal.

(*) Neste caso o género não é distintivo, quer dizer, abarca igualmente homens e mulheres - por isso, acrescento um beijo ao abraço.

a fonte 392


(Pormenor dos azulejos da fachada de uma casa em ruínas, na Quinta Real de Caxias)

Hoje consultei a fonte da sabedoria popular
Diz "O Verdadeiro Almanaque BORDA D'ÁGUA para 2009", acerca deste 4º dia de Mercúrio (4º dia da semana = quarta-feira) do Mês de Maio:
  1. dia de St. Agostinho da Cantuária (1º Bispo de Canterbury, no sec. VII - não confundir com o outro Agostinho, o filósofo);
  2. é tempo de limpeza das matas (se fizessem o que diz o Almanaque, não haveria tantos incêndios, na floresta);
  3. no campo, há que transplantar o Arroz e fazer as sementeiras de Girassol e Soja e de seguida "tosquiar" as Ovelhas (é a mudança de guarda-roupa para o tempo quente que se aproxima);
  4. é de aproveitar agora para "enxertar" Damasqueiros, Amendoeiras, Cidreiras e Laranjeiras enquanto se faz a "semeadura" de Abóboras, Feijão, Melancia, Melão, etc., etc., etc.
  5. no jardim, toca de semear Cravos e Manjericos (é preciso dar mais cor e cheirinho às Festas dos Santos Populares que estão aí a chegar).

terça-feira, maio 26, 2009

a fonte 391

PODAMPLIAR
Aqui, o destaque não é o fontanário da época moderna, mas antes tudo o que o rodeia, na esquina onde se encontra - a casa, as janelas, as floreiras, a rua, o asseio, a arranjo, o ar limpo.

Em viagem, mais uma, pela Via Romana XIV (a minha preferida), parei em Abelterium para alimentar os animais:
- para os que vão a puxar o carro, Vinte Litros de Gasóleo.
- para os que vão sentados lá dentro, um Ensopado de Borrego.

segunda-feira, maio 25, 2009

Momentos

PODAMPLIAR
Este meu dia foi dedicado a inadiáveis tarefas mundanas.
Por isso, não me sobrou tempo para mais escrita aqui.

Deixo-vos, amigos leitores com uma frase que ouvi hoje, sobre a qual podem, se quiserem, pensar - não muito, só um bocadinho, lembrem-se do que disse o Mestre Almada, "o pensamento é o cancro da humanidade".

Todos os momentos importantes da vida,
desaparecem connosco, diluídos no tempo,
do mesmo modo que as lágrimas à chuva.

domingo, maio 24, 2009

a fonte 390

AMPLIAR
Loures - Jardim da Cidade.

O terreiro á volta da fonte luminosa, há 15 dias, foi o local de reunião de algumas centenas de "maluquinhos do pedal", incluído o "Fotociclista".

sábado, maio 23, 2009

Amanhecer CLXX


Bela manhã para recolher a casa e ficar a ver a chuva e a trovoada lá fora.
E porque não queimar uns tarolos na lareira para sentir o cheiro do fumo no ar.?
Parece que aumenta a sensação de conforto.

É assim o Maio este ano - aguaceiros e trovoadas - como era dantes.
Tem uma coisa boa - a hortaliça, os legumes em geral ficam mais frescos e viçosos.

sexta-feira, maio 22, 2009

o Espantalho


Era uma vez um espantalho,
um espantalho que não tinha amigos.

Só, o espantalho trabalhava numa pequena horta.
Não era um trabalho dificil, mas era solitário;
só o que podia fazer era olhar os passaros;
cada vez que passavam, ele cumprimentava-os,
mas eles nunca lhe respondiam;
seguiam voando, como se tivessem medo.
Um dia, o espantalho fez algo que era proibido.
Ofereceu uma semente a um pássaro,
mas ainda assim, o pássaro não quis.

O espantalho perguntava-se,
porque ninguem queria ser seu amigo..?


Era assim, o princípio da história de um espantalho.
Uma hitória trágica que contava a triste vida
de um homem de palha, de antigamente,
um espantalho... sem vida própria.

Desde que o Homem, tal qual um Deus,
criou à sua imagem e semelhança, este "escravo"
para tomar o seu lugar na horta,
substituindo-o, o seu dono, na monótona tarefa
de tomar conta das tenras e delicadas alfaces,
e manter os sumarentos tomates maduros,
livres das bicadas agressivas da passarada.
Desde tempos imemoriais, em que a prole de Adão e Eva,
após a expulsão do Paraíso, se viu forçada a cultivar,
a criar os seus próprios alimentos,
que os espantalhos foram obrigados a trabalhar,
de sol-a-sol, sempre em pé, sem intervalos, sem fins-de-semana,
à chuva e ao frio do inverno ou à torreira do sol do verão.
Ali especado, de braços no ar, passando fome e muita sede.

Até que o mundo mudou!
Finalmente, a Revolução, trouxe novidades.
E inventaram-se coisas novas, para melhorar tudo,
até mesmo as condições de vida, de trabalho, de espantalho.

quinta-feira, maio 21, 2009

a fonte 389


Cá está mais uma daquelas rodinhas de tirar água ao "Poço dos Dois Irmãos".
«Segundo a lenda, neste local viviam dois irmãos que eram como azeite e vinagre, convivendo em perfeito desacordo de ideias e atitudes na mesma casa, perto do poço.
Numa noite de tempestade a casa desabou soterrando os dois inquilinos. No sítio onde se situava a casa, surgiram duas pedras erectas, ao lado do poço, contando o povo, que elas representam os dois irmãos.»

«A água desta nascente é boa para os Rins. Dantes vinha muita gente a esta água. Não têm aquelas lexívias todas, é sempre muito fresca, é muito boa para beber mas não é água santa.» (Diz o senhor da Residencial, em Mértola)

quarta-feira, maio 20, 2009

a fonte 388


Sempre que vejo uma coisa destas, lembro-me do Quim (que faz hoje anos) - é que ele disse-me há uns tempos que sente uma particular ternura por estas "geringonças", porque lhe trazem boas recorações da infancia.


Esta, encontra-se numa antiga estação de comboio no meio do Alentejo, servia para reabastecer os depósitos das caldeiras das velhas Locomotivas a Vapor.
É já uma engrenagem insdustrial, pois funciona com dois êmbolos, a fim de bombear a água em maior quantidade de forma mais rápida e mais eficiente.

terça-feira, maio 19, 2009

Torre Sineira


Tem relógio em funcionamento e está certo, presumo(*), esta que é das mais belas e antigas torres sineiras de Portugal - na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, nas Caldas da Rainha.

(*)
1º) porque ouvi os sinos tocarem as horas aquando da minha voltinha ali pelos arredores;
2º) porque a hora na imagem coincide com a do registo, do ficheiro da fotografia - vantagens da coisa digital;
3º) porque, finalmente, apesar de ser uma construção "manuelina" o mecanismo do relógio foi restaurado recentemente por um especialista, por acaso, relojoeiro português.

segunda-feira, maio 18, 2009

a fonte 387

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A ÁGUA NASCE DO MONTE
UMA DAS COISAS MAIS BELAS
COMO NASCEU DE UMA FONTE
ESTE NOME DE FONTANELAS.

domingo, maio 17, 2009

a fonte 386


"La fontaine de Cristina"

Na minha voltinha de bicicleta de hoje passei, como faço muitas vezes a caminho de Fontanelas, pela casa da Cristina, nas Azenhas do Mar.
Parei um instante para espreitar por cima do muro, a ver se estava tudo bem para receber a Cristina e o Jacques que, não tarda nada estão aí, de regresso. Pareceu-me tudo bem, a casa, o quintal e sobretudo a paisagem que continua magnífica, enfim, está tudo O.K. para as férias da Cristina no "Portugal do seu coração".
Ah, no páteo da casa do lado, está este chafariz, desde 1963 (a crer na inscrição), mas eu nunca tinha reparado nele, até hoje.

sábado, maio 16, 2009

Amanhecer CLXIX

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Abreviando:

- Seja lá o que for que me tenha atormentado o espírito, que me obscureceu os pensamentos até ao despertar, passou... ao captar esta imagem de vida, "reviçada" pela da frescura da madrugada.

sexta-feira, maio 15, 2009

estou pior que...


«Cão que ladra, não morde», dizem, mas... incomoda!!!

Incomoda sim, incomoda com'ó caraças. Estou pior que f...lixado. Os meus ouvidos não aguentam, o meu cérebro já nem pensa em mais nada que não seja, "como calar aquele cão?"

Não tenho sossego, nem sei o que escrever... no sossego duma noite longe dos ruidosos motores dos automóveis, comboios ou aviões, estou num desassossego, por causa de um cão - nem consigo ouvir o requebrar das ondas na praia.
Incomoda, porra! Digam lá o que quiserem - "cão é assim mesmo, ladra para dizer qualquer coisa"... pois muito bem, só que, a merda é que a dona não ouve.
Ah, pois não. Ele (cão) bem pode ter alguma coisa para dizer, mas a "mula" da dona não está cá para ouvir - por isso ele ladra que se desunha, cada vez mais alto, como que a ver se consegue fazer que alguem o oiça, que alguem lhe preste atenção, se chegue perto dele, lhe estenda a mão, lhe faça uma festa, ou fale com ele (ao menos para o mandar calar) - chiça, caraças, que "gaja" mais estúpida que deixa o "parvo" do cão a ladrar sozinho até depois da meia-noite, todas as noites.

quinta-feira, maio 14, 2009

a fonte 385

Jardim dAgua
Isto faz-me lembrar Barcelona, Gaudi, a obra inacabada da Sagrada Família.
Aqui é Ferreira da Silva, o escultor do "Jardim da Água", nas Caldas da Rainha.
Acerca desta obra, eis um texto - rico no palavreado típico das críticas de arte - publicado na Revista do Sindicato dos Bancários do Centro - diz assim:

«Espaço cénico e percurso pedonal que tira partido de um conjunto de materiais pré-existentes e de estruturas de encaminhamento de águas termais, aos quais se acrescentam multifacetados recursos de originalidade e um sentimento criativo sem peias.

É uma obra dominada por um empolgante sentimento de utopia, destinada a fornecer um permanente espectáculo de águas rumorejantes, circulando através de planos diversificados, animado dos mais diversos efeitos de cor e luz.

A estrutura geral de suporte associa à solidez do betão uma libérrima multiplicidade de planos com intenso dinamismo escultórico, sobre os quais a cerâmica, o vidro, o ferro e outros materiais ganham significados novos, amplificantes do seu usual valor.»

quarta-feira, maio 13, 2009

Treze de Maio

Mertola
Por sinal, foi no dia treze, não de Maio, mas de Abril passado,
que passei por este vetusto Cruzeiro, em redor do qual, alguns fiéis devotos da cidade (vila) de Mértola (Portugal), tratam de acender as luminárias, especialmente nos dias treze de cada mês.


"Treze de Maio" também é nome de um rico Município de Santa Catarina (Brasil) fundado essencialmente por colonos Italianos que aqui chegaram em busca de um futuro promissor, ou pelo menos, condições de vida melhores do que as que deixaram para trás, na conturbada sociedade em reconstrução na bota da Europa, ao tempo de VERDI (Vitorio Emanuel Re d'Italia).

Teu signo é herança de um falaz passado,
Mas hoje é lema do Brasil inteiro
A liberdade à sombra da Bandeira
Os pés na terra e os olhos no Cruzeiro.


(uma estrofe do hino de Treze de Maio)

terça-feira, maio 12, 2009

a fonte 384

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Insisto no tema das Termas (ou Caldas) com mais um chafariz,
no largo traseiro ao Hospital Termal Rainha D. Leonor, desta vez animado com as palavras da "Maria dos Alcatruzes" - ela escreveu,
«Bicho:
As tuas fontes das Caldas touxeram-me à ideia, a história delas.

Caldas da Rainha

Saindo um dia de Óbidos a Rainha,
Viu muito povo banhar feridas e dores.
Num poço de lama, uma charquinha.
Irisada de amarelo e outras cores.
Curiosa mandou alguém saber
O porquê tratamento em tal local.
A água não servia p´ra beber,
Era suja e até cheirava mal.
Foi-lhe dito que era milagrosa
E a Rainha foi-a experimentar.
A sua pele ficou igual à rosa,
As dores nos ossos estavam a passar.
Contente e convencida ela ficou
E logo ali deixou tudo o que tinha.
Quis dar-lhe e lhe chamou
As milagrosas Caldas da Rainha

Maria 2009»

segunda-feira, maio 11, 2009

a ver navios 75

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Aqui há dias, a passear na "Vila da Restauração",
lembrei-me das palavras dedicadas ao "Pessoal da Porcalhota", pelo nosso velho conhecido, sócio fundador do "Clube dos Poetas Advogados de Santa Catarina" (Brasil) - ele diz,

«Volto aqui, agora para deixar uma poesia para o Blog, agradecendo a todos pelas informações acerca do meu ancestral parente de Portugal:

JOÃO DA ROSA

Na cidade de Olhão
Lá tinha um cidadão.
Era o mesmo destemido
Por ter logo defendido.

Aquele seu torrão
Derrotando os franceses.
Lá no tempo de então
Dentro de poucos meses.

O Rei tinha já fugido
Para terra bem distante.
Em nova terra refugiado
Deixando Portugal antes.

Foi o brio dos Olhanenses
Impondo aquela derrota.
Completando a vitória
Enviou pequena frota.

Dois caiaques ousados
Logo o atlântico cruzar.
E na baia ter chegado
A noticia logo entregar.

São José/SC, 11 de maio de 2009.

Mário Osny Rosa - MOR»

quinta-feira, maio 07, 2009

a fonte 383

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Disseram-me que esta fonte do parque das merendas das Caldas (1) da Rainha, se encontra rodeada pela mais extensa, mais antiga, ou apenas a maior mata de Plátanos da Europa, ou será de Portugal..?

(1)
«Termas do Hospital Rainha D. Leonor, alimentado por cinco nascentes, recomendadas ainda hoje para o tratamento de reumatismos crónicos e outras perturbações do aparelho locomotor e do aparelho respiratório.»

quarta-feira, maio 06, 2009

a fonte 382


O parque de merendas das Termas (1) de Cabeço de Vide.
Em tardes de calor, como se tem feito sentir estes últimos dias, este local é um verdadeiro oásis, "no meio do grande deserto que", segundo nos informa o Governo de Sócrates, "ocupa toda a margem sul do Tejo".

(1)
«Termas de Sulfúrea, indicadas para o tratamento de doenças de pele, respiratórias e reumáticas, exploradas desde a época de ocupação Romana e situadas num local de grande beleza, com várias fontes e nascentes, numa agradável área arborizada.»

terça-feira, maio 05, 2009

a fonte 381


Onze anos depois,
esta fonte no Parque das Nações, em Lisboa oriental,
ainda é objecto de admiração por parte de muitos visitantes.

segunda-feira, maio 04, 2009

a ver navios 74


À sombra da muralha do valoroso Castelo de Alcoutim, deleitamos os sentidos:

  • a vista, que alcança "Sanlúcar de Guadiana" (Espanha) na outra margem do rio;
  • a imaginação, que nos faz remontar aos tempos antigos das lutas entre os reinos de Potugal e Castela;
  • o gosto, das "Enguias Fritas" como entrada do nosso primeiro almoço deste ano, em terras Algarvias, nas faldas da Serra do Caldeirão;
  • a descoberta, hoje, como há algumas dezenas de anos, há muito pouca gente em demanda destas paragens à beira do Guadiana - Alcoutim, fica no fim do mundo, longe de tudo, fora de das rotas turísticas de Alentejo e Algarve.

domingo, maio 03, 2009

a fonte 380

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Há 11 anos, que esta fonte, parede de água viva, anima o espaço da antiga Expo98 - Lisboa.

Primeiro Domingo

.. e ficou decretado que a celebração do "Dia da Mãe",
em Portugal, passaria a ter lugar no 1º Domingo de Maio, ao invés do dia 8 de Dezembro(1), como até então vinha sucedendo desde tempos - ia eu dizer, imemoriais, mas parece que não - não tão remotos, quanto eu pensava - eu tinha ideia que a coisa era tradição que remontava aos tempos da Antiguidade Clássica.
Para não me esquecer:
A lembrança do Dia de todas as Mães só começou a ser recorrente (nos EUA) no princípio do século passado - há 100 anos.
(1) Só o Panamá mantém esta data.

sábado, maio 02, 2009

Amanhecer CLXVIII


Estava eu para dizer, escrever, apenas o que sinto e não o que sinto que devo dizer.
Sentimento directo para o texto, sem ser manipulado pelo que penso que não devo dizer que sinto.
Quando comecei a pensar nisso, disse para mim, «acordei cá com uma vontade... de adormecer outra vez!», e voltei-me para o outro lado...

sexta-feira, maio 01, 2009

o Trabalhador


«O homem é o único animal que precisa de trabalhar.»

Conclusão de Kant, um filósofo racionalista.

a ver navios 73


Liberdade três.
Porque, não há duas sem três.

Barcos, para mim são símbolos de liberdade.
Não sei porque, tenho uma pancada por navios.
Primeiro, esteticamente, o desenho, a forma, as linhas dos barcos, agradam-me sobremaneira.
Depois, a capacidade de flutuação e navegação - deslizar pela superfície das águas, cruzar os oceanos, é uma coisa que acho fascinante...

Barcos, liberdades, linhas, desenho... enfim, lembro quando era puto, gostava de desenhar barcos. Mas o que é que interessa isso.!? Palermices não é?

Não faz mal, por causa disso, lembro o que disse Tchehkov:
«Não tenhas medo de parecer palerma; só quem não teme escrever palermices tem o espírito livre.»

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...