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«COOP. de SOLIDARIEDADE SOCIAL, C.R.L.
AQUI SERÁ ERGUIDO BREVEMENTE O MODERNISSIMO LAR-RESIDENCIAL PARA A TERCEIRA IDADE NOVO-SOL»
sábado, fevereiro 28, 2009
Amanhecer CLIX
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Monte Maior
(No fim-de-semana alentejano, o entardecer na Torre do Relógio e arcos do Convento da Saudação, no Castelo de Montemor-o-Novo)
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
a fonte 344
foi uma obra financiada pelo Cardeal D. Henrique, o Arcebispo de Évora que tomou conta do Reino de Portugal (apenas dois anos durou o seu reinado) após a confirmação do desaparecimento de seu sobrinho, El Rei D. Sebastião, no nevoerio de "Alcacer-Kibir".
a Cegonha
A CEGONHA NEGRA
habita em locais com muitas árvores, normalmente junto a lagos, rios e terras pantanosas. Em Portugal, vive nas regiões mais interiores e isoladas. Algumas zonas próximas dos vales dos rios Douro, Tejo e Guadiana oferecem condições privilegiadas, devido à fraca concentração populacional.
(está em vias de extinção)
Porque o homem na sua grande ambição foi pouco a pouco destruindo o seu habitat natural - os agricultores utilizam muitos químicos nas suas culturas e sem se aperceberem estão indirectamente, a envenenar as cegonhas.
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
a fonte 343
Obra em mármore branco, encimado por coroa de bronze (que por acaso, os "maus da fita", ainda não roubaram) e com oito bicas, as carrancas que correspondem às oito ruas que desembocam na praça.
«Geraldo, o "Sem Pavor"
Aquando da conquista do Alentejo e da Estremadura, por D. Afonso Henriques, Geraldo, um fidalgo malquisto no norte do reino, ofereceu-se como voluntário para tomar a cidade de Évora, bem como outras localidades vizinhas.
Utilizando como base de operações o castro, hoje conhecido como Castelo do Geraldo, do qual existem apenas ruínas próximo de Valverde, introduziu-se nos muros da cidade, executando o governador mouro e entregando a praça forte ao soberano Português.»
a ver navios 65
É mais curta que comprida.
Tanta pressa, tanta urgência,
Correndo a toda a velocidade,
Gente com falta de paciência,
Carreando fardos de ansiedade
Procurando chegar a algum lado.
E ainda mal acabado de chegar
Já o espírito desassossegado
Anseia pela partida, para voltar.
Nesta vida amigos, companheiros,
"Há mais marés que marinheiros".
terça-feira, fevereiro 24, 2009
a fonte 342
«Arquitectura do período Manuelino (séc. XVI) construída em terrenos pertencentes ao Convento do Espinheiro.
Apresenta um corpo quadrangular de alvenaria, com quatro arcos de volta perfeita e cobertura em cúpula ovoide rematada por quatro torrinhas de secção cónica, típicas do gosto "mudéjar".
No interior conserva o poço com gargalo octogonal granítico e bancos decorados com vestígios de azulejos policromados relevados do tipo corda-seca, semelhantes aos do pavimento da capela tumular de Garcia de Resende.»
É a explicação que consta no letreiro, à beira da "ecopista", nos arredores da aldeia da "Graça do Divôr".
a telha
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
a fonte 341
Graça do Divôr
Onde nasce uma ribeira que desagua no Sorraia, o maior afluente do Tejo, na margem Sul.
A Barragem do Divôr, tem um papel importante no fornecimento de água doce à cidade de Évora.
a Horta
Quem cresce na horta, o que há dentro dela?
Tomate, pepino e também Beringela.
Quem são os mais verdes, quem é que eles são?
A salsa, a couve, alface e agrião.
Quem são os mais gordos, no chão enterrados?
Batatas, cebolas, cenouras e nabos.
Quem é pequenino, que cabe na mão?
É o grão de bico, o milho e o feijão.
Qual é a maior vá diz lá qual é ela?
Já sei é a abóbora maior que a panela.
(Sérgio Godinho e Teresa Muge)
domingo, fevereiro 22, 2009
a fonte 340
sábado, fevereiro 21, 2009
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
a ver navios 63
Desde então, já me aconteceu por duas vezes, acordar durante a noite e ficar, sem saber porquê, a remoer o assunto, por alguns minutos, até voltar a adormecer. Entretanto, para tirar proveito do fantástico bom tempo que nos tem favorecido nos últimos dias, sentei-me vários vezes neste banquinho, à beira-mar, a-ver-navios e a matutar no tema.
Será que eu estou assim tão errado? Parece-me que cheguei a uma conclusão, muito pouco própria de uma mente sã. O meu pensamento já não é de agora, deve estar muito fora-de-moda... o meu pensar está fora de prazo, desligado da realidade actual.Ou melhor, a realidade para mim é uma coisa bem diferente daquela que é aceite por quase toda a gente. Bom, não sei se é bem assim, ou mais ou menos, outra coisa, mas a explicação é difícil e de ingrata satisfação.
Por isso, limito-me a exprimir o que, à primeira leitura, pode parecer muito simples e até impossível, mas, lembrem-se da descoberta mais extraordinária do século passado - a fórmula mais singela que se poderia imaginar deu os resultados mais surpreendentes - quando Einstein ligou a energia à matéria.E a concusão a que cheguei foi esta:«Os homens vivem menos tempo que as suas mulheres, porque... querem!»
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
a fonte 339
"Fonte da Retorta" (Vila Praia d'Âncora)
Senhora do Minho
Q’eu quero ver S. Lourenço
Quero ver o meu amor
Acenar-me com o lenço...
Um dos meus passeios favoritos no Alto Minho, é percorrer os caminhos (conhecidos, os menos conhecidos e alguns praticamente desconhecidos), de toda a Serra d'Arga.
A Serra, é um impressionante bloco de pedra granítica com 850 metros de altura, que proteje da brisa Atlântica, os ricos vales do médio Lima.Quase lá no cimo, num largo plano a mais de 700 metros de altitude, de onde se avista uma paisagem absolutamente extraordinária, deslumbrante, encontra-se um pequeno santuário que é motivo de uma grande peregrinação anual, dedicada à Senhora do Minho. Aqui se pode ver, uma imagem única de uma Nossa Senhora, vestida com o típico traje de Minhota.
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
a fonte 338
terça-feira, fevereiro 17, 2009
a fonte 337
Convenceram-me a fazer uma experiência de alguns meses, a ver se pega, a ver se (re)adquiro a vontade - nunca tive - o entusiasmo de trabalhar a soldo. Bem pago, claro!
E foi assim que, me encontrei junto a uma fonte que nunca tinha visto, ou nunca tinha reparado que ela exitia (desde 1851) no Largo da Princesa, na encosta do Restelo.
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
a ver navios 62
domingo, fevereiro 15, 2009
a fonte 336
sábado, fevereiro 14, 2009
amanhecer CLVII
Cores fortes - verde e azul, intensos.
O ar saturado de humidade à mistura com o cheiro acre do fumo do lume de lenha, também ela carregada de humidade, que arde no fogão de pedra e tijolo burro, do poial da cozinha. Em casa, preparam-se as brasas para cozinhar a sopa do almoço, nesta manhã solarenga do Sábado de Inverno.
Hoje, à passagem por um estreito caminho saloio numa serra perto de Lisboa, encontrei-me como que perdido na densa paisagem dos vales e serranias dos meandros do Lima, em redor de Ponte da Barca.
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
maneiras
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
a fonte 335
A foto, contrariamente ao que é costume aqui no blog, não é totalmente minha, uma vez que quando ela foi feita, tirada ou captada, eu ainda nem era nascido. Pois não, pensa-se que foi feita há mais de meio século. Um bocado mais - talvez em 1940.
E depois, há mais ou menos um mês eu fotografei a fotografia que encontrei impressa numa exposição em Lisboa.
Este Monumento Nacional, obra do arquitecto Carlos Mardel, ainda pode ser visto
e fotografado - mais ou menos à vontade, consoante as horas e o dia da semana - nos dias de hoje, no Largo da Esperança.
O Chafariz da Esperança é mais uma das reais obras públicas, incluidas no plano (ia dizer do Marquês de Pombal, mas não, porque data de 1752, antes do terremoto) de abastecimento de águas livres à cidade de lisboa.
terça-feira, fevereiro 10, 2009
a ver navios 61
A Escolha
Ò homem, deixa essas ideias.
Volta-te, vê lá se tu não cais.
Chega aqui para o pé de mim.
O fogo que te corre nas veias
Esquece-o, não sintas mais.
Sabes, a vida é mesmo assim.
Uns dias mal, outros ainda pior.
Há que levar a coisa com jeito.
É o que dizem, é preciso viver,
Saborear o que há de melhor.
Respirar fundo, encher o peito
Quanto ao resto, nada a fazer!
Mas é necessário escolher...
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
a fonte 334
domingo, fevereiro 08, 2009
o Cordel
sábado, fevereiro 07, 2009
Amanhecer CLVI
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
a fonte 333
Um vaso de pedra que encima os menires centrais de pelo menos dois Chafarizes (1831 e 1852) da Lisboa do Século XIX.
Tem um recheio de Conchas de moluscos, um emaranhado de ramos de Coral e por cima de tudo, um Cágado, quiçá, uma Tartaruga.
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
a ver navios 60
que corre sem parar.
No meu país o navio
nem sempre se faz ao mar.
No meu país a tristeza
tem o nome, solidão.
No meu país a beleza
invento-a na minha mão.
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Autoretrato 31
Já não sou como soía,
tão depressa eu mudei
assim, da noite p'ró dia;
jamais me encontrarei.
terça-feira, fevereiro 03, 2009
domingo, fevereiro 01, 2009
Intimidade
As partes íntimas da flor:
o Gineceu e o Androceu,
aprendia a gente no estudo
da Botânica de outros tempos;
outros estudos, outras ciências,
era o tempo de outras eras,
outras sapiências - era, mas não hera!
Poema Esquecido
Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...
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Não consigo escrever. Na cabeça tenho montes de imagens. Sobreposições de fotografias. Algumas que foram captadas e fixadas em filme negati...
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FREIXO DE ESPADA À CINTA Visitei a Igreja Matriz, com todo o vagar de que dispunha, antes da hora de celebração da missa. Observei os po...