quarta-feira, dezembro 31, 2008
sábado, dezembro 27, 2008
Amanhecer CL
Sete da manhã - não é tarde nem é cedo, são horas de apanhar sol - o mais possível - para activar a circulação.
quinta-feira, dezembro 25, 2008
a Fonte 319
ALELUIA!!!!!!!!!!!!!!
Isto parece um MILAGRE de NATAL.
Uma fonte com um grande letreiro onde está escrito:
AVISO
ÁGUA POTÁVEL
SOB VIGILÂNCIA
Esta raridade, encontra-se numa povoação do Concelho de Mafra, já muito perto da Malveira.
Isto parece um MILAGRE de NATAL.
Uma fonte com um grande letreiro onde está escrito:
AVISO
ÁGUA POTÁVEL
SOB VIGILÂNCIA
Esta raridade, encontra-se numa povoação do Concelho de Mafra, já muito perto da Malveira.
quarta-feira, dezembro 24, 2008
segunda-feira, dezembro 22, 2008
ficar contigo
ficar contigo,
não foi fácil, foi mesmo difícil;
viver ao teu lado,
foi sempre, bastante complicado;
viver ao teu lado,
foi sempre, bastante complicado;
vivemos os dois,
a partilha de um grande amor;
a vida em comum,
por vezes não tem muito sentido;
acontece, sinto muito,
mais do que devia, o orgulho ferido;
oh, saudades de te reencontrar,
no outro lado do sol,
lá no fim do mar,
para lá do nosso horizonte de vida.
a Fonte 318
Fonte Luminosa(*) - Fonte Monumental de Belém - o que restou da "Expo 1940".
Decorada com um conjunto de 32 brasões, símbolos das antigas Províncias do moribundo "Império do Mundo Português."
(*) Luminosa, mas pouco.
Por acaso, acho que era interessante se a CML mandasse ligar a fonte e as luzes, de vez em quando, nem que fosse só para "inglês ver" - a gentezinha de cá, aproveitava e também passava por lá para ver. Assim como assim, pagávamos o mesmo.
E decerto não seria por isso que o erário municipal iria descambar para aquelas inexplicáveis centenas de milhões de Euros de dívidas por pagar.
domingo, dezembro 21, 2008
estar contigo
Ir ao teu encontro, no fim da rua,
ou esperar por ti, no entardecer
sombras que escorrem pela calçada
perseguindo o sol até à beira do rio
saltando por sobre a muralha
mergulham na maré-cheia
vigilante no cimo da escada
à espreita dos teus passos
decididos, reconhecidos
estar contigo e logo mais
separar-mo-nos e ver-te sumir,
a imagem do sorriso que fica
aquecendo o meu coração
a silhueta que desvanece na névoa
do fim da tarde, na calçada,
na Pampulha, no fim da rua,
com vista para a outra margem.
ou esperar por ti, no entardecer
sombras que escorrem pela calçada
perseguindo o sol até à beira do rio
saltando por sobre a muralha
mergulham na maré-cheia
vigilante no cimo da escada
à espreita dos teus passos
decididos, reconhecidos
estar contigo e logo mais
separar-mo-nos e ver-te sumir,
a imagem do sorriso que fica
aquecendo o meu coração
a silhueta que desvanece na névoa
do fim da tarde, na calçada,
na Pampulha, no fim da rua,
com vista para a outra margem.
sábado, dezembro 20, 2008
sexta-feira, dezembro 19, 2008
a Fonte 317
Do miradouro, sobre o Vale do Jamor, a vista alcança a linha de praias da Costa da Caparica e uma nesga da Barra do Tejo, enquadrada, à esquerda pelo alto da Cruz-Quebrada e à direita pelo alto da Sra. da Boa Viagem.
Da fonte, dizemos que tem água boa (da companhia das águas) e um belo painel de azulejos que havemos de postar aqui.
Muito pertinho fica o Santuário da Sra. da Rocha, na estrada de Queijas para Carnaxide - Oeiras, é o Concelho.
quinta-feira, dezembro 18, 2008
a ver navios 52
O GATO
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és, é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
(Fernando Pessoa, 1931)
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és, é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
(Fernando Pessoa, 1931)
quarta-feira, dezembro 17, 2008
a fonte 316
"sem-fim"
é o que se chama a esta espécie de rosca;
sem fim
é a série de fontes que ando aqui a publicar.
terça-feira, dezembro 16, 2008
segunda-feira, dezembro 15, 2008
o nosso Mar
Este é o nosso Mar - hoje não é o meu.
O meu terá águas calmas e transparentes.
Este é fragorososo e agitado - mete medo.
Tenho por dentro um Oceano de Paz,
com ondas de Luz e correntes de Alegria;
não tenho a Raiva das vagas alterososas;
não sinto o Ódio dos vórtices estonteantes;
a maré-alta do meu Mar, extravasa Bonomia;
e o recuo da baixa-mar, descobre a Melancolia.
Hoje tenho cá dentro um Oceano de Paz.
Não sei porquê, mas acho que sou mesmo assim...
isto tudo, são coisas de cada um
isto, são coisas próprias de mim.
domingo, dezembro 14, 2008
a fonte 315
A fonte mais recente que eu conheço
- acabadinha de construir, e bem, no recinto de merendas recentemente criado, com uma bela vista para a Serra de Sintra, na estrada de ligação de Janas-Gouveia-Fontanelas à Varzea de Sintra.
sábado, dezembro 13, 2008
Amanhecer CXLVIII
Para quem, às 6 da manhã ainda não conseguia dormir, foi penoso, este despertar antes do meio-dia para acompanhar a família num passeio de manhã de Sábado de Primavera-Outono-Inverno pela beira-mar, neste caso, pela beira do Tejo.
Apesar dos olhos mal abertos, ainda consegui vislumbrar esta curiosoa e rara formação cristalina, incrustada num dos blocos de pedra da muralha de suporte da Estrada Marginal, em Caxias.
Trata-se de uma Ágata, por sinal, um tanto ou quanto valiosa - até me admiro que ainda ninguém tenha tentado retirá-la dali;
bem, com um escopro e martelo, dava muito trabalho e dava muito nas vistas - o mais natural era alguem chamar a polícia;
pois claro, não se pode fazer buracos, assim sem mais nem menos, impunemente, na muralha de protecção da marginal;
e depois, o valor da coisa, às tantas nem compensava o trabalho...
quinta-feira, dezembro 11, 2008
a fonte 314
"Chafariz dos Pasmados" (Azeitão)
Na terra das famosas Tortas doces e do excelente vinho Moscatel.
Vila Nogueira de Azeitão, junto às adegas José Maria da Fonseca (as mais antigas de Portugal) encontra-se este imponente chafariz.
Na terra das famosas Tortas doces e do excelente vinho Moscatel.
Vila Nogueira de Azeitão, junto às adegas José Maria da Fonseca (as mais antigas de Portugal) encontra-se este imponente chafariz.
Um belo exemplar da arquitectura barroca, mais uma das obras do reinado de D. José, o primeiro, o tal que até parece que gostava de meter água.
a ver navios 50
navegando num mar de luz
vai um Cacilheiro no Tejo
sem os óculos não o vejo;
onde será que eu os pus?
ah! Já vejo - é o "PALMELENSE"
que segue vazio, sem passageiros;
é igualzinho a outro dos Cacilheiros,
irmãos deste - o "SEIXALENSE".
vai um Cacilheiro no Tejo
sem os óculos não o vejo;
onde será que eu os pus?
ah! Já vejo - é o "PALMELENSE"
que segue vazio, sem passageiros;
é igualzinho a outro dos Cacilheiros,
irmãos deste - o "SEIXALENSE".
quarta-feira, dezembro 10, 2008
talvez ficar
como estou aqui
na beira-rio
ao sol da manhã:
- espero a mudança
da maré!
sozinho, calado,
sentado ao sol
armazem de calor:
- espero a sombra
dos dias!
aquecido por fora
em fogo brando
requentado por dentro:
- espero pelo fim
do dia!
vou ficar talvez,
olhos fechados
pensamento parado:
- espero que passe
a vontade!
a vontade
de sair desta terra
para outro lugar
para outro mar
para longe
fugir daqui:
- pois, mas para quê,
fugir, de quê?
de mim... não consigo fugir assim.
na beira-rio
ao sol da manhã:
- espero a mudança
da maré!
sozinho, calado,
sentado ao sol
armazem de calor:
- espero a sombra
dos dias!
aquecido por fora
em fogo brando
requentado por dentro:
- espero pelo fim
do dia!
vou ficar talvez,
olhos fechados
pensamento parado:
- espero que passe
a vontade!
a vontade
de sair desta terra
para outro lugar
para outro mar
para longe
fugir daqui:
- pois, mas para quê,
fugir, de quê?
de mim... não consigo fugir assim.
terça-feira, dezembro 09, 2008
Intervalo
pequeno interlúdio visual,
não me apetece escrever
liberdade, para cada qual
aqui escrever o que quiser...
não me apetece escrever
liberdade, para cada qual
aqui escrever o que quiser...
segunda-feira, dezembro 08, 2008
a fonte 313
Vinte do Nove de Mil Novecentos e Sessenta e Quatro, noves fora, quatro.
Já sei, vão-me dizer:Que podemos acrescentar a esta obra?
Que tem pouca utilidade, porque a "Água imprópria para beber".
Que é uma perfeita apologia ao gosto do dono, fruto da falta de jeito ou falta de sentido estético ou falta de orientação ou falta de interesse da hierarquia, que encomendou o trabalhinho ao pacato cantoneiro da Câmara Municipal ou da Junta de Freguesia.
«Criticar é fácil! Fosses lá tu, a ver se fazias melhor!»,
Pois eu, afirmo e garanto,
«Tenho a certeza que eu fazia bem melhor!!!»
E alguém vai dizer mal deste blog e chamar-me nomes impróprios, porque não acaba aqui, a série das fontes do lugar de "Covas-do-Ferro", em Almargem do Bispo.
sábado, dezembro 06, 2008
a ver navios 49
À tardinha, no cais do Ginjal de Cacilhas,
vamos a uma "Caldeirada à Fragateira"...
na base, dizem que tem:
tomate, cebola e batata,
tudo cortado às rodelas,
em camadas sobrepostas
e de maneira alternada,
a cobrir o fundo do tacho
pode-se refogue em banha
e de seguida, o principal:
em cima dispôr o peixe,
peixe diverso, em postas
ou cortado aos bocados
tamboril, congro ou safio
enguia, anchova e raia
e atenção tomar cuidado
ao veneno do peixe-aranha
para dar gosto, pode ser
apenas uma sardinha,
mas nunca, usar taínha;
antigamente era berbigão,
hoje, ameijoas e camarão;
para bem temperar:
regar com vinho branco
e deitar um fio de azeite
e sal, apenas uma colher
uma pitada de colorau
o bastante para dar cor
algumas folhas de louro
e um raminho de salsa
uns pozinhos de pimenta
havia mais umas coisas,
para compôr esta poesia,
alem de pôr a coisa a rimar
mas, ao fim e ao cabo, isto é
"uma caldeirada à maneira!"
vamos a ela que se faz tarde
antes que o prato arrefeça;
o resto, fica para outra vez.
É isso mesmo que eu acho.
Amanhecer CXLVII
Um belo dia cinzento de Outono/Inverno.
Tempo de recordar, mas o quê e para quê?
Uma maravilha, o pensamento humano, que me permite estar aqui a - olhar, ouvir, cheirar - gozar tão simplesmente, este momento, abstraindo-me de tudo o mais, da porcaria de mundo que nos rodeia.
Aos poucos, fomo-nos deixando aprisionar na teia imensa com que esta sociedade, que ajudamos a construir, nos procura envolver. Cercados por todos os lados, não há escape físico possível - a única fuga é a do pensamento:
«Pensando em algo de muito diferente da realidade(1), ou, desligando simplesmente o pensamento!»
(1)
"Realidade", o que é, ou, é o quê, a realidade? Não sabemos bem...
Tempo de recordar, mas o quê e para quê?
Uma maravilha, o pensamento humano, que me permite estar aqui a - olhar, ouvir, cheirar - gozar tão simplesmente, este momento, abstraindo-me de tudo o mais, da porcaria de mundo que nos rodeia.
Aos poucos, fomo-nos deixando aprisionar na teia imensa com que esta sociedade, que ajudamos a construir, nos procura envolver. Cercados por todos os lados, não há escape físico possível - a única fuga é a do pensamento:
«Pensando em algo de muito diferente da realidade(1), ou, desligando simplesmente o pensamento!»
(1)
"Realidade", o que é, ou, é o quê, a realidade? Não sabemos bem...
sexta-feira, dezembro 05, 2008
a Fonte 312
Um conjunto de elementos arquitecturais encaixados de qualquer maneira numa parede;
uma amálgama de peças (sem pés nem cabeça) que não se parece com coisa nenhuma - muito menos com uma fonte - a condizer com o meu estado interior, que é, completamente desconjuntado.
quinta-feira, dezembro 04, 2008
fora de mim
algures, dentro de mim,
estou eu,
escondido,
na sombra das emoções,
procuro-me,
perdido,
na floresta dos sentidos;
a ver se me encontro,
revejo todos os reflexos,
do interior;
parado no meu espaço,
fora do tempo,
olhando para fora de mim;
não quero mais sair,
inseguro de mim,
receio tropeçar,
enganado pelos sentidos.
fechado em mim,
receio cair,
no fundo, dentro de mim;
ao cair em mim
num lugar cá dentro
o confronto inevitável,
comigo mesmo,
será insuportável;
um de nós vai sair:
ou eu desisto de mim,
ou o meu eu vai
pôr-me fora de mim.
estou eu,
escondido,
na sombra das emoções,
procuro-me,
perdido,
na floresta dos sentidos;
a ver se me encontro,
revejo todos os reflexos,
do interior;
parado no meu espaço,
fora do tempo,
olhando para fora de mim;
não quero mais sair,
inseguro de mim,
receio tropeçar,
enganado pelos sentidos.
fechado em mim,
receio cair,
no fundo, dentro de mim;
ao cair em mim
num lugar cá dentro
o confronto inevitável,
comigo mesmo,
será insuportável;
um de nós vai sair:
ou eu desisto de mim,
ou o meu eu vai
pôr-me fora de mim.
(sem dúvida... hoje só pode ser quinta-feira)
quarta-feira, dezembro 03, 2008
a Fonte 311
- Não parece nada uma fonte.!?
Pois, ninguém diria, mas olhem que, fazendo fé naquilo que me costumam dizer há montes de anos, «Este gajo cada vez que mija tem uma ideia!», somos levados a deduzir que deve existir por aqui uma misteriosa fonte de inspiração... ou não?
terça-feira, dezembro 02, 2008
a ver navios 48
Sempre indeciso nesta vida,
Desde a chegada à partida.
Não sei se fique, ou se vá...
Se for embora, não fico cá.
segunda-feira, dezembro 01, 2008
a Fonte 310
"Fonte Nova" (Olivença)
Neste dia da "Restauração", até fica bem lembrar a nossa Olivença, que afinal parece que é dos espanhóis.
Olivenza - para eles - parei lá no outro dia, para matar a sede, não com água desta fonte (porque não presta para beber) mas sim com uma "canha" de cerveja fresquinha e umas azeitonas de Elvas para acompanhar.Neste dia da "Restauração", até fica bem lembrar a nossa Olivença, que afinal parece que é dos espanhóis.
Olivença - Portugal-Espanha-Inglaterra - Gibraltar, esquemas esquisitos nesta Europa Comunitária.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Poema Esquecido
Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...
-
Não consigo escrever. Na cabeça tenho montes de imagens. Sobreposições de fotografias. Algumas que foram captadas e fixadas em filme negati...
-
FREIXO DE ESPADA À CINTA Visitei a Igreja Matriz, com todo o vagar de que dispunha, antes da hora de celebração da missa. Observei os po...