terça-feira, janeiro 28, 2020

A Fonte 764


Pia da "Água Benta"

Algures, numa parede interior do Mosteiro de Alcobaça.



domingo, janeiro 26, 2020

Sabor antigo


"O Frango na Púcara"

Parafraseando o título de um conhecido romance, hoje digo:
"Nem só de cultura vive o homem".
Para sustentar o alimento espiritual é preciso um complemento essencial - alimentar o organismo material que serve de suporte ao espírito.
E foi por isso que me entreguei completamente ao "pecado" da gula - redescobri uma iguaria original, uma especialidade de Alcobaça, que eu não saboreava desde os anos 70 do século passado - o verdadeiro "Frango na Púcara".



sábado, janeiro 25, 2020

Amanhecer DCLVII


"Jardim do Amor", Alcobaça

Situado na confluência dos Rios Alcoa e Baça, é um espaço de lazer que evoca o amor imortal de Pedro e Inês.
Aqui, pode-se para fazer uma surpresa original a alguém especial escrevendo uma mensagem (dedicatória, ou jura de amor) num pequeno papiro que depois se pode guardar num dos 700 cofres embutidos nas paredes do jardim.
No "Chalett Fonte Nova" pode adquirir o pequeno papiro e duas chaves de cofre.
A mensagem fica guardada num dos "Cofres do Amor" durante três anos, no fim do qual poderá regressar a Alcobaça para rever o seu cofre, fazendo deste modo, cumprir o mote da cidade: “Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar!”

sexta-feira, janeiro 24, 2020

Selvajaria Francesa


Túmulo de Inês de Castro, Igreja do Mosteiro de Alcobaça

Os túmulo de D. Pedro e de Inês são verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal.
A profanação de 1810.
Por ocasião da invasão comandada por Massena, os soldados invasores franceses, imaginando tesouros escondidos nos túmulos, arrombaram-nos bárbara e estupidamente, despedaçando com "maça" e "picão", boa parte do lado direito do sarcófago de D. Pedro e o lado esquerdo de D. Inês, fazendo largos rombos por onde retiraram para fora quanto lá havia dentro.

quinta-feira, janeiro 23, 2020

Sala dos Reis


Mosteiro de Alcobaça

Passaram largos anos (algumas décadas) desde a minha primeira visita ao mais importante mosteiro cisterciense de Portugal.
Curiosamente, a única recordação que desde então, permaneceu viva na minha memória, foi a colecção de esculturas da "Sala dos Reis".
Antiga capela-salão (séc. XVIII) onde estão expostas ao redor das paredes, esculturas em terracota policromada representando os Reis de Portugal desde D. Afonso Henriques até D. José I - deveriam ser 23, mas acho que faltam algumas.
O conjunto é completado com uma alegoria à coroação de D. Afonso Henriques pelo Papa Alexandre III e por São Bernardo - tudo obra dos monges barristas do Mosteiro.

quarta-feira, janeiro 22, 2020

A Fonte 763


Cozinha, Mosteiro de Alcobaça

Uma perfeita canalização de água corrente, oriunda da nascente, alimentava as diversas torneiras sobre as grandes bacias de pedra da cozinha onde se lavavam os ingredientes utilizados na confecção das refeições.



terça-feira, janeiro 21, 2020

Claustrofilia



Claustro, Mosteiro de Alcobaça

A "clausura" (monástica ou conventual) é a forma de vida que levam os monges (homens) e as monjas (mulheres) em respeito ao voto religioso que lhes deu a obrigação de não mais saírem do seu Mosteiro ou Convento.
A acepção da palavra aponta para o conceito de retirado ou fechado - a etimologia é a mesma da palavra "claustro" - daí derivam as palavras "claustrofilia" (desejo da clausura) e "claustrofobia" (aversão à clausura) - estou em crer que os monges e monjas deviam  esporadicamente ser acometidos por acessos, ora de uma, ora de outra destas neuroses.


segunda-feira, janeiro 20, 2020

Lugar do Leitor


Mosteiro de Alcobaça

No refeitório, uma pequena escadaria de pedra dá acesso ao púlpito onde o leitor lia textos espirituais durante as refeições dos monges, que sempre se mantinham em silêncio, no estrito cumprimento de uma das normas da Ordem de Cister.





domingo, janeiro 19, 2020

A Fonte 762


Mosteiro de Alcobaça

No claustro do mosteiro, mesmo frente à porta do refeitório, esta fonte era usada como lavabo, pelos monges, antes de entrarem no salão de refeições.




sábado, janeiro 18, 2020

Amanhecer DCLVI


Rio Alcoa, Alcobaça

Na varanda sobre o rio, o Santo faz a sua pregação.
A quem se atribui a responsabilidade da corrupção da terra?
Pregadores e ouvintes são responsáveis pela corrupção da terra.
Os pregadores por não pregarem a verdadeira doutrina, por não a viverem de acordo com aquilo que pregam ou por se pregarem a si mesmos.
Os ouvintes por não ouvirem a pregação, mesmo que seja verdadeira, por preferirem imitar a vida e não a pregação dos pregadores e por cederem apenas aos seus apetites.
"Sermão de Santo António aos Peixes", por Padre António Vieira (1682)

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...