quarta-feira, dezembro 07, 2016

A fonte 656



LISBOA

Eis senão quando, eu percebo que regresso às origens.
E porquê, como?
Pois, estou de volta à minha cidade natal e, pelo que dizem os entendidos, regresso à juventude.

Sim senhor, graças ao bom tempo que beneficia quem vive neste recôndito e pacífico cantinho da Europa ocidental, posso ocupar o tempo livre que tenho de sobra, com mais uma volta pela capital.

E quem mais contribuiu foi quem teve a ideia de construir o túnel que traz o comboio até à baixa da cidade - Rossio e ao benefício concedido pela CP aos viajantes "idosos" - 50 % de desconto no preço do bilhete de comboio. Ora aí está uma coisa bem feita...
E mais: segundo uma classificação internacional sou um "Idoso jovem" (66 - 74 anos) - afinal sou jovem outra vez e ainda me falta quase uma década para entrar na velhice - "Idoso velho" (75 - 85 anos).

domingo, dezembro 04, 2016

Amanhecer DXXIV


MASSAMÁ

Não parece, mas é um amanhecer - uma grande Lua cheia, ao nascer do Sol.

Perpassou um ano e muitos meses sem amanhecer, por aqui.
Após este interregno, volto, só para dizer que... ainda cá estamos, para fazer e escrever coisas!


domingo, novembro 27, 2016

A ver navios, no fim



"TRAFARIA PRAIA", o Cacilheiro

A última viagem como navio de passageiros no Tejo, em Lisboa,
antes de ser convertido pela artista portuguesa, Joana Vasconcelos,
numa obra de arte que representou Portugal na 55ª Bienal de Veneza.

sábado, junho 25, 2016

Velho sou eu




MIRANDELA

Passaram 43 anos...
desde o dia depois do S. João (25 de Junho de 1973) em que fiz esta fotografia.
Tenho quase a certeza que foi na Estação de Mirandela (Linha do Tua), mas também podia ter sido na Estação de Moncorvo (Linha do Sabor), porque no mesmo dia estive nesses dois lugares.
No entanto, lembro-me muito bem, isso sim, que fiquei de boca aberta, pois nunca tinha visto (várias) máquinas a vapor em funcionamento.
Até então eu pensava que essas coisas só existiam nos filmes de "cowboys" americanos.

sábado, junho 18, 2016

O gato




Há um deus único e secreto
em cada gato inconcreto
governando um mundo efémero
onde estamos de passagem..

(Manuel António Pina)

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...