sábado, julho 28, 2018

Amanhecer DCX


Florescências do Trevo de Quatro Folhas

Faz alguns anos que uns quantos pés desse raro Trevo persistem num vaso do meu terraço, resistindo à humidade salgada e fria da Praia das Maçãs.
Sem dúvida, tenho tido sorte... apesar de tudo o que fui fazendo nesta vida, de modo insensato, irreflectido, impulsivo, por vezes até leviano.


sábado, julho 21, 2018

sábado, julho 14, 2018

Amanhecer DCVIII


Foz do Égua (Piodão, Arganil)

Vista para uma espécie de santuário, propriedade privada, construído numa elevação sobranceira ao lugar da confluência das ribeiras do Piódão e do Égua.
De notar que aquele enorme "passarão" que parece pousado no poleiro de um ramo de árvore, não está vivo (nem morto) - trata-se de uma escultura em madeira e... é tudo quanto sei, por agora, acerca deste lugar especial.


sexta-feira, julho 13, 2018

Segunda Sexta 13


Chão Sobral (Oliveira do Hospital)

Pequeno povoado na encosta da Serra do Açor, voltada para o vale do Alvoco.

Fica para (um dia destes) escrever e publicar o texto com o sentimento que me suscitou esta imagem e a coincidência de uma notícia triste deste dia 13 - o falecimento de Manoel Caetano, um ex-colega da RTP. 

quinta-feira, julho 12, 2018

Casa do Esse

Aldeia das Dez (Oliv. do Hospital)

Estranho, insólito elemento de arquitectura incluído na parede exterior desta casa.

Tem explicação: trata-se de um "S" de outra casa, isto é, foi recuperado das ruínas de uma casa importante na aldeia, onde este elemento fazia parte de uma escadaria de pedra.


quarta-feira, julho 11, 2018

A Fonte 724


Barril de Alva (Arganil)

Fonte de água potável (apesar do aviso que diz "ÁGUA NÃO CONTROLADA") num belo espaço de lazer, junto à ponte sobre o rio, com praia fluvial, um bom restaurante e até um parque de estacionamento para auto-caravanas.
Os painéis de azulejo em redor da fonte são alusivos a Miguel Torga, o poeta que ao passar aqui, no século passado, escreveu:
"É bonito o Alva! Manso, claro, calado, sem a tragédia do Doiro, nem a grandeza do Tejo, é bem o rio da Beira que define a Beira.
O Mondego envenenou-se em Coimbra dum lirismo de borla e capelo, que o comprometeu; o Zêzere deu-lhe para uma retórica de sermão do encontro, que lhe tira o sentido; o Ceira, com a façanha do Cabril, esgotou-se.
De maneira que ficou a representar a sua terra, a Beira das ovelhas, dos pinhais e duma tenacidade sem palavras, este veio de água pura, que desce da Estrela, toca um milheiro, ou dois de rodas, lava os avós, os filhos e os netos da mesma família e acaba pudicamente quando tem a missão cumprida."

terça-feira, julho 10, 2018

Flores de Pedra


Há pessoas que escrevem coisas interessantes...
e exprimem pensamentos elaborados, bem ao estilo daquelas citações lapidares que se encontram replicadas por tudo quanto é página pessoal das "redes sociais", género "facebook".
Hoje, depois de ler alguns excertos do "Livro do Desassossego", não sei porquê, deu-me para escrever uma dessas coisas:
A dureza da vida não deve ser motivo para converter nosso espírito em pedra,
porque é sempre possível encontrar alguma beleza em qualquer lugar do mundo.

segunda-feira, julho 09, 2018

A Fonte 723


Vila Cova do Alva ( Arganil

Paragem por alguns minutos num belíssimo local com mesas e bancos para merendar, na beira da estrada sobranceira ao vale do Alva, com vista para a bonita aldeia de Vila Cova.
- "Très joli endroit", disseram os franceses que aqui fizeram uma pausa na sua viagem.
- "Ici, on oubli les problèmes de notre societé..."

E por aí fora, continuamos a conversa de circunstância ("bavarder") durante alguns momentos - é interessante falar de coisas do dia-a-dia, da voracidade do modo de vida actual. "C'èst la vie!"



domingo, julho 08, 2018

Sintomatologia


Ponte Romana (Côja, Arganil)

Angústia - sensação psicológica de sufocamento, aperto no peito, insegurança, falta de humor, ansiedade e ressentimento aliado a alguma dor.
Ansiedade - estado psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa.
Estudei o meu caso e sou levado a concluir que a minha situação encaixa num quadro de Ansiedade Generalizada, ou seja, a preocupação excessiva e irrealista perante situações rotineiras da vida, relacionadas com trabalho, saúde ou pequenos problemas do quotidiano, por exemplo, os decorrentes de situações familiares.
Pois, é isso mesmo, mas... porquê?
Ora bem, a etiologia, ainda não arrisco diagnosticar. Quanto ao prognóstico, só há duas hipóteses aceitáveis: ou piora ou melhora; outra opção, continuar assim, na mesma, não dá jeito, não é solução.
Bom... não é grave, por agora, vou atravessar a ponte e seguir o rio Alva.

sábado, julho 07, 2018

Amanhecer DCVII


Rio Alva (Côja, Arganil)

Não era muito diferente desta vista de hoje, aquela que tive há 40 anos (ou pouco mais ou menos) na primeira vez que passei um ou dois dias com a minha tenda no parque de campismo, aqui mesmo ao lado deste lugar onde agora estou a tomar uma bebida e a fotografar.

sexta-feira, julho 06, 2018

A Fonte 722


Coja (Arganil)

Bem, desta lembro-me bem onde se encontra - no largo principal de Coja, um lugar bem arranjado com algumas esplanadas onde podemos passar uns momentos de relaxe - mesmo em frente à casa assolarada da família do meu ex-colega e amigo Abranches de Figueiredo.

quinta-feira, julho 05, 2018

quarta-feira, julho 04, 2018

A Fonte 721

Algures (...)

Talvez, numa povoação entre a Lousã e Arganil.
Estou a ficar muito esquecido - já não sei onde captei a imagem.
Só me lembro de ter parado por momentos, nesta encruzilhada, para decidir qual o caminho a seguir - o da esquerda ou da direita - e, ao rever a imagem recordo-me que optei pela esquerda.



terça-feira, julho 03, 2018

Mais calor


Ponte das Três Entradas (Santa Ovaia, Oliv. do Hospital)

Um pensamento - esperamos que o tempo quente deste ano 2018, por estes lugares do interior centro, não venha a ser sinónimo de tragédia, como a do ano passado.

segunda-feira, julho 02, 2018

A Fonte 720


Fonte do Choro (Lousã)

De volta aos caminhos do interior centro de Portugal, uma paragem para beber água, na berma da estrada junto ao Castelo de Arouce, mais conhecido por Castelo da Lousã (*).
Não é a primeira, já muitas outras vezes parei nesta fonte, onde, mesmo no pico do verão, temos sempre água corrente, que "não é controlada", mas é fresca.
(*)
Lembrei-me agora que existe um Castelo da Lousa (sem o til) na beira do Rio Guadiana (próximo da Aldeia da Luz) que visitei há alguns anos, antes de ele ficar submerso pelas águas da albufeira do Alqueva.


domingo, julho 01, 2018

Calendas de Julho

Setúbal

Muito bem conservado este interessante exemplar "Bedford" de guindaste (ou grua, ou guincho) dos primórdios do século XX, utilizado na carga e descarga dos navios no porto de Setúbal.
Hoje está no jardim, perto do cais de embarque dos barcos (ferries) que transportam pessoas e carros de e para a península de Tróia - lembro os tempos em que fazíamos esse percurso mais directo para passar o fim de semana no litoral alentejano - Melides, São Torpes, Porto Côvo ou Mil Fontes.
Ao recuperar esta memória das férias grandes de antigamente, ficou por explicar o título do "post".
Não importa já - há coisas que me parecem interessantes num dado momento, mas que depois, passado algum tempo (ou passados alguns pensamentos ou divagações) parece que deixam de ter assim tanta importância, para mim e para outrem...
Porque o tempo não pára!

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...