sábado, julho 29, 2017

Amanhecer DLVIII

COVILHÃ
Correndo pelo vale do alto Zêzere

Já chegámos?
O quê! Ainda não?
Então vou dormir mais um bocadinho...

quarta-feira, julho 26, 2017

terça-feira, julho 25, 2017

Cruzeiro Barroco

Rio Côa
(Almeida)

Simples cruzeiro de granito erguido sobre um barroco*, para lembrar uma grande batalha travada neste local a 25 de Julho de 1810, entre uma divisão de tropas anglo-lusas do general Crawford e a vanguarda francesa, do marechal Ney, comandante da 3ª Invasão Francesa.

(*) Barroco - um enorme bloco (pedregulho) disforme de granito, designação popular nesta região do planalto da beira interior.

segunda-feira, julho 24, 2017

Batalha do Côa

Ponte Grande do Rio Côa
(ALMEIDA)

Construção - século XVII
Obras de reconstrução - 1824




sábado, julho 22, 2017

Amanhecer DLVII

ALMEIDA

A luminosidade do sol rasante invadindo o corredor de uma das portas indefesas da Fortaleza.

Daqui nada, reúne a comitiva no "1810" à volta da mesa, para delinear estratégias e recuperar energias com umas deliciosas postas de vitela jarmelista e um tinto "Beyra" a acompanhar - é preciso preparar a equipa, à maneira, para as celebrações que se aproximam.

quinta-feira, julho 20, 2017

A Fonte 673

GUIMARÃES

Porque fotografo (e publico) uma tão extensa colecção de fontes? Porque gosto de viajar e fotografar. Uma fonte, um chafariz, não sei porquê, ficam gravados na minha memória de viajante, como se fosse uma espécie de "marco geodésico" dos lugares por onde vou passando.
Por exemplo, esta fonte (673) não tem grande interesse, isto é, nada de especial a destacar. No entanto, fez-me pensar um bocado no desassossego permanente em que vou revivendo este mundo. E então, nem de propósito, veio-me à ideia um escrito de Bernardo Soares (pensamento de Fernando Pessoa) em "O Livro do Desassossego".
«Não aspiro a nada. Dói-me a vida. Estou mal onde estou e já mal onde penso em poder estar.
O ideal era não ter mais acção do que a acção falsa de um repuxo - subir para cair no mesmo sítio - brilhando ao sol sem utilidade nenhuma a fazer som no silêncio da noite para que quem sonhe pense em rios no seu sonho e sorria esquecidamente.»

quarta-feira, julho 19, 2017

Gárgulas Barrocas


GUIMARÃES

Apesar das muitas visitas que fui fazendo, ao longo de vários anos, à cidade berço, só há poucos dias reparei num pormenor interessante em cada uma das duas gárgulas que compõem o beiral da bela fachada barroca do palacete da Associação Comercio e Indústria, no interior da zona histórica da cidade.

segunda-feira, julho 17, 2017

A Fonte 672

Figueira de Castelo Rodrigo

Na beira do caminho, junto ao Convento de Aguiar, base da encosta onde se encontra o que resta das muralhas do Castelo Rodrigo, aqui bem visível lá no cimo.

domingo, julho 16, 2017

Domingo sem Missa

Convento de Santa Maria de Aguiar
(Figueira de Castelo Rodrigo)

Foi Mosteiro e não Convento, pois abrigava monges Beneditinos, que o construíram no Século XII. Depois passou para os domínios da ordem de Cister.
A Igreja ainda é um bom exemplo da arquitectura monástica primitiva: austeridade, robustez e poucos elementos ornamentais.

sábado, julho 15, 2017

Amanhecer DLVI

UNHAIS DA SERRA
(Covilhã)

Coexistindo no tempo e no espaço, diferentes materiais de construção, diferentes projectos e conceitos de arquitectura, a mesma finalidade primária: abrigo e protecção dos humanos.

quinta-feira, julho 13, 2017

A Fonte 671


Chafariz d'El Rei
(Castelo Mendo)

Pois é, chafarizes há muitos, e com esta denominação há certamente algumas dúzias, em Portugal.
No caso desta real fonte (provavelmente do séc. XIII), a coroa encimando o escudo esculpidos no frontão, indicam que o soberano em questão seria D. Diniz.
Encontra-se num pequeno declive do terreiro da feira e romarias fronteiro à porta principal do castelo, conhecida pela Porta dos Berrões.

quarta-feira, julho 12, 2017

A Homilia

Igreja de Santa Maria do Castelo
(Castelo Mendo)

Quando fotografei este púlpito, no que sobra das ruínas do velho templo, fiquei por alguns momentos a pensar como seria um pregador, qual a sua atitude, o estilo e o tema do sermão que aqui teve lugar, logo após a construção (séc. XIII) já no declinar da Idade Média.
Terá sido, por certo, bem diferente o estilo das homilias durante o tempo de segurança máxima do reinado de D. Afonso III em comparação com os tempos do seu sucessor, D. Diniz, que se dedicou à consolidação, pacificação e desenvolvimento económico do território do reino.
E... etc., etc., por aí fora, vagueei no tempo e na história imaginando as ligações, as relações e as dificuldades entre, e dentro, das três classes em que se dividia a sociedade daquela época.

segunda-feira, julho 10, 2017

sábado, julho 08, 2017

Amanhecer DLV

Altitude, 10.000 metros
(Algures sobre o Atlântico)

Estremunhado, mal dormido, mal disposto, olho pela janela e a realidade lá fora, não me dá que pensar - desvio o olhar e fico-me pela virtualidade...

segunda-feira, julho 03, 2017

Amarras do tempo


PRAIA DO DAFUNDO
(Lisboa)

Com o passar do dos anos, o tempo foi compactando nas camadas da minha memória, muitos conceitos, expressões, palavras em português, francês, castelhano, inglês e até em italiano;
essa arrumação foi de tal modo complexa (ou desordenada) que agora, parece haver palavras que estão amarradas bem lá no fundo da memória e teimam em não se soltar para concatenar as frases de lógica encadeada do meu pensamento;
e o pensamento imparável, escorre como areia fina numa ampulheta, de tal forma que eu não consigo fixar na ideia uma mensagem com nexo para deixar aqui exposta;
percebo entretanto uma coisa: quanto menos escrevo, menos leio e mais se avoluma a falta de interesse no exercício mental, mais aumenta a resistência à mudança - é apatia intelectual.

domingo, julho 02, 2017

A Fonte 669


BARCA D'ALVA

Interessante? Nem por isso. É apenas mais um fontanário (com torneira de água corrente) forjado em ferro nos meados do século passado.


sábado, julho 01, 2017

Amanhecer DLIV

BARCA D'ALVA

A foz do Águeda, no Rio Douro, um entrecruzamento de rios e de fronteiras Portugal-Espanha.

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...