quinta-feira, maio 31, 2018

Corpus Christi

Sé Catedral de Lisboa
Hoje eu fui ver a procissão do "Corpo de Deus", na minha aldeia que é Lisboa.
E gostei muito - todo o ambiente me trouxe recordações de infância e de juventude.
Vem a propósito esta estrofe refrão de um poema de António Lopes Ribeiro.
"A Procissão"
Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
..
Perdura na minha memória, a forma extraordinária como João Villaret, num programa dos primeiros anos RTP, interpretava este poema, bem como um outro de Alice Ogando.

"Maria da Conceição"
Maria da Conceição
Vi-te ontem na procissão
E duvidei do que via...
Pois quando por ti passei
Olhei em volta e reparei
que toda a gente se ria...
..

quarta-feira, maio 30, 2018

A Fonte 709

Quinta da Regaleira (Sintra)

A primeira obra de arte que me prendeu a atenção, mesmo na entrada do recinto da Quinta.

Não é assim uma coisa extraordinária, mas é interessante esta fonte com o banco de pedra e candeeiro de iluminação acoplados.
É apenas mais uma das coisas fora do comum que podemos encontrar (e apreciar, ou não... depende do gosto e do interesse pessoal) em muitos lugares do misterioso Monte da Lua.

terça-feira, maio 29, 2018

Mensageiro da Regaleira


Palácio da Regaleira (Sintra)

Porque me sinto "mercurial" - errático, volátil ou instável, irrequieto e inquieto, dada a rapidez com que voo de um lugar para outro, tal qual o mensageiro dos Deuses, Mercúrio (aqui em primeiro plano na imagem), o protector dos viajantes e das estradas.

segunda-feira, maio 28, 2018

A Fonte 708

Fonte dos Ibis (Quinta da Regaleira, Sintra)

Hoje estou seco, seco de ideias, de imaginação, tão seco como esta fonte.

domingo, maio 27, 2018

A Fonte 707


Quinta da Regaleira (Sintra)

Não percebo... depois de uma primavera bastante chuvosa, há tanta água a escorrer encosta abaixo desde as nascentes do Monte da Lua e aqui nas bicas, na taça e no tanque deste belo chafariz ornamental, nem uma gota, nem ao menos um fiozinho de água para animar o ambiente?

sábado, maio 26, 2018

Amanhecer DCI


Anfiteatro Keil do Amaral (Parque do Monsanto, Lisboa)

Tudo a postos, faltam algumas horas para o início das festas ao ar livre, na cidade.

sexta-feira, maio 25, 2018

Ocaso da Vizinha

Barrantes (Salir de Matos, Caldas da Rainha)

Antigamente eu dizia, com toda a propriedade, "a galinha da vizinha é melhor do que a minha".
Afirmação inegável, pois a "galinha de cabidela" da minha vizinha era em tudo superior à minha (isto se alguma vez eu ousasse - nem tal me passa pela cabeça - preparar esse antigo e típico prato nacional que muita gente hoje em dia considera "esquisito".
Como o preparava antigamente (muito antigamente) a minha Avó Tininha, hoje só conheço a Dona Gracinda, da "Casa Borges", na Correlhã, Ponte de Lima.

Agora não tenho vizinha, nem galinha - ficou só a casa e vou dizer "a casa da minha vizinha tem uma vista melhor do que a minha".
É verdade, como se pode constatar nesta imagem captada no alpendre da vizinha, no final de um belo dia no campo.
Prometo voltar. Se o tempo continuar assim sem grandes trovoadas, apenas com aguaceiros fracos, em duas ou três semanas estaremos aqui para colher as primeiras ginjas - o ginjal este ano está carregado.

quinta-feira, maio 24, 2018

Coisas da Geografia


S. Gião (Oliveira do Hospital)

Parei durante alguns minutos para absorver toda a informação presente nesta encruzilhada. Era preciso escolher qual o caminho a seguir...

"Catedral das Beiras" - passei por lá e estava fechada; facto estranho para um domingo de festa;
Alentejo - tem pouco que ver, este outro Alentejo, que não é o Alto nem o Baixo;
Parceiro - tem interesse na altura das festas de Nossa Senhora das Febres;
Carvalha - nada de assinalar e está fora do meu percurso, que segue por,

Rio de Mel - existe outro, mais a norte, em Trancoso; mas é deste aqui, que guardo memórias dos anos 80, ainda a estrada de acesso não era alcatroada e não estou certo, mas creio que não havia electricidade no lugar; tem festas de Nossa Senhora dos Remédios;

Vide - terra natal do Dr. Almeida Santos (antigo presidente da A.R.); tem uma ponte romana sobre o Alvoco; 



quarta-feira, maio 23, 2018

A Fonte 706


FORMARIGO (Penalva do Alva, Oliveira do Hospital)

Deveras curioso, o nome deste lugar, por aqui também conhecido como a "Aldeia do Presépio" do Alva.

No varandim da fonte avista-se na encosta, o extraordinário afloramento granítico, no cimo do qual se erigiu um cruzeiro e, numa das plataformas anichadas na rocha pura, a arte popular instalou um conjunto de figuras do presépio.


terça-feira, maio 22, 2018

Para Lembrar


Um marco histórico, uma espécie de memorial evocativo do enganoso predomínio do homem sobre a natureza.
Há quase um ano que este simbólico "sinal" se encontra numa curva da estrada que liga o lugar de Caldas de S. Paulo e a Aldeia de Formarigo - em Penalva do Alva, Oliv. do Hospital.

segunda-feira, maio 21, 2018

A Fonte 705

Santuário Sra. das Preces (Aldeia das Dez, Oliv. do Hospital)

Por onde quer que eu ande, parece que há sempre uma fonte a prender a minha atenção.
A maior parte das vezes são construções simples, sem grande preocupação estética ou artística, visando apenas um objectivo primário - fornecer água corrente a quem dela precisar.


Não é o caso desta "Fonte Monumental" que reúne a estética e a eficácia - as suas três bicas oferecem água corrente com fartura.

domingo, maio 20, 2018

Igreja Invulgar


Igreja Matriz (Piódão, Arganil)

Estranha arquitectura a deste templo, remodelado no final do século XVIII, adquirindo então uma curiosa fachada adornada por finas torres cilíndricas encimadas por cones.
Dizem, eu não tive oportunidade de ver... no seu interior,
a imagem da Senhora da Conceição do séc. XV é invocação actual desta igreja;
os altares de talha e azulejaria de fabrico coimbrão;
e a Capela de S. Pedro com a sua imagem, do séc. XVI.
Dizem também, que aqui nesta aldeia histórica nacional (classificada de "Imóvel de Interesse Público") se teria fixado um dos assassinos de Inês de Castro - Diogo Lopes Pacheco...

sábado, maio 19, 2018

Amanhecer DC

S. S. Sebastião da Feira (Oliveira do Hospital)

Neste dia e a esta hora a tranquilidade aqui neste lugar, é tudo!
Não tarda muito, apenas algumas semanas, e tudo se altera aqui em redor.
A abertura da época balnear virá agitar as águas desta excelente praia fluvial.

E até, o velho engenho vai tremer, mais do que no tempo em que cumpria a sua função de estação elevatória da água do Rio Alva para distribuição e irrigação das jeiras cultivadas na reduzida faixa de terra plana e arável deste vale.

sexta-feira, maio 18, 2018

A Fonte 704

Caldas de S. Paulo (Oliveira do Hospital)

Esta fonte não tem história, nem beleza de assinalar, mas a casa em fundo essa sim, tem uma história triste - ardeu por completo.
Aqui mesmo em frente existe hoje um complexo hoteleiro 5 estrelas - um daqueles "aqua SPA heath club e etc., etc." - que aproveita a água da nascente termal que existe no lugar e tira partido da excelente localização na margem do rio Alva.
Quanto à história das termas ou caldas, encontrei os eguinte:

A água é de natureza sulfúrea sódica, hipotermal (26º) e usada no tratamento de "dermatoses" e "reumatismo" e segundo os habitantes do lugar «a água da nascente tem uma característica especial, quando o tempo está bom fica transparente, quando o tempo está mau fica leitosa, mesmo da cor do leite. Quando o céu está limpo fica limpo, quando está para chover muda de cor.»

Noutros tempos os banhos eram dados em casas particulares dos moradores da aldeia, pagando estes, uma percentagem ao concessionário ou rendeiro. Nos anos 60 os banhos custavam aos "aquistas" 5$00 (escudos) - 1$00 pertencia ao concessionário do poço.
Para cada banho eram precisos 7 a 9 cântaros (de 20 litros cada) que eram carregados às costas, num percurso de cerca de 70 m, em ligeira subida, desde o “poço” até ao local do aquecimento, uma caldeira a lenha por detrás da casa.
O número de banhos dependia do próprio "aquista", de como sentia as melhoras, mas era tradição (lenda) que os banhos tinham de ser em número ímpar - 9 , 15 ou mesmo 21.
Cada banho durava cerca de 15 minutos, depois o "aquista" ficava a suar por mais 20 minutos no quarto.

quinta-feira, maio 17, 2018

Alminhas da Foz

Foz d'Égua (Piódão, Arganil)

Não sei a idade, mas deve ser mesmo "velhinho" este retábulo de arte sacra (Paixão de Cristo)  inserido num nicho do muro de pedra de xisto, algures numa vereda da margem da ribeira.

Ele tem resistindo ao tempo e aos elementos da natureza que são difíceis de suportar aqui por estes lugares de altitude - ora faz frio, ora está calor, mas sempre muita humidade.

quarta-feira, maio 16, 2018

A Fonte 703

Fonte do Marmeleiro (Aldeia das Dez, Oliv. do Hosp.)

Na travessa do mesmo nome, junto ao lavadouro, onde ainda hoje se mantém o costume de lavar alguma roupa com água e sabão, esfregando na pedra do tanque, como foi o caso destas mantas que podemos ver aqui estendidas sobre o muro, a corar ao sol.


terça-feira, maio 15, 2018

Olaia das Preces

Santuário Senhora das Preces (Aldeia das Dez, Oliv. do Hospital)

Uma magnífica Olaia, que sobreviveu ao trágico incêndio do Verão de 2017.
Muitas das árvores de grande porte existentes no recinto do Santuário foram pasto de labaredas, mas esta foi apenas afectada pelo calor imenso que envolveu todo o ar ambiente local naquele dia - já recuperou e apresenta uma extraordinária floração de Primavera.
Olaia - não sabia o que era - aprendi aqui graças aos letreiros com informação, que um Clube da Floresta (PROSEPE) colocou na base dos troncos das diversas árvores centenárias que compõem o excepcional parque florestal no meio do qual se distribuem as 14 capelas da Via-Sacra.
Aqui estão identificadas 30 e tal espécies florestais: Cipreste, Carvalho, Castanheiro, Faia, Tília, Cedro, Tuia-gigante e outras cujos nomes não fixei.


segunda-feira, maio 14, 2018

A Fonte 702

Fonte de St. António (Aldeia das Dez)

Bem, basta de comentários com descrições e impressões pessoais de viajante inveterado ou viciado em viagens - uma espécie de "turista profissional", como já me chamaram.

 Assim digo apenas que a fonte tem inscrita a data de 1892 por cima de dois painéis de azulejo:
  1. um com imagem do Santo, iniciativa dos "Antónios" da Aldeia;
  2. outro com duas quadras populares alusivas a esta fonte.


domingo, maio 13, 2018

Aldeia das Dez

Aldeia das Dez, (Oliveira do Hospital)

Chamam-lhe Aldeia Miradouro, porque se encontra a meia encosta, na descida desde o Pico do Colcurinho (1242 metros de altitude) para o ponto de encontro dos Rios Alvoco e Alva, na "Ponte das Três Entradas".
O povoamento do lugar remonta à época pré-romana como atestam as ruínas do Castro e da Calçada Romana.
É freguesia, desde 1543 e o seu nome tem origem numa lenda, sobremaneira envolta em  mistério, segundo a qual 10 mulheres teriam encontrado um estranho tesouro escondido algures numa gruta do monte... e pouco mais consegui saber.
O pelourinho, no Largo da Fonte, tem na base a inscrição:
"ANO DE 1661. A 3 de MAIO" - há 357 anos e 2 dias que esperava a minha visita;
"C.6000" - terá sido o custo da obra (em que moeda)?

sábado, maio 12, 2018

Amanhecer DXCIX

Santo António do Alva (Oliv. do Hospital)

Para mim, o Alva é dos rios mais bonitos do nosso país.
Posso dizer que conheço bem todos os meandros do seu curso, desde a nascente na Serra da Estrela, na aldeia mais alta de Portugal (Sabugueiro) até à foz no Rio Mondego, em Porto da Raiva.
Desde o tempo (há quase meio século) em que comecei a viajar pelo Portugal pouco conhecido.
Transportando então o meu hotel no porta bagagens - uma tenda canadiana, em lona - percorri, sem GPS, estradas e caminhos que nem sequer constavam nos mapas;
dormi muitas noites embalado pelo som da água escorrendo sobre as pedras das levadas;
banhei-me na água gelada de pequenas represas, praias fluviais improvisadas com aglomerado de pedregulhos;
e mais importante de tudo, convivi e apreciei os hábitos e costumes dos habitantes de lugares remotos.

sexta-feira, maio 11, 2018

Ribeiras e Pontes

Piódão (Arganil)

Ora aqui está outra imagem de um lugar interessante:
Nos limites da mais conhecida Aldeia Histórica da Serra do Açor, encontramos estas antigas pontes de xisto, na confluência de um pequeno córrego com a ribeira de Piódão.
No tempo quente são encerradas umas comportas para criar neste lugar uma praia fluvial.

quinta-feira, maio 10, 2018

A Fonte 701

Chãs d'Égua (Piódão, Arganil)

Acima dos telhados da aldeia que se segura nos socalcos xistosos da íngreme encosta da Serra do Açor, este miradouro é lugar de convívio, posto de turismo e esplanada do café/bar e pequeno restaurante familiar.
Aqui fomos agraciados com o prazer de saborear a "carne à jardineira" do almoço que as donas da casa resolveram partilhar connosco.
Ora bem, as batatas e o feijão verde de produção local conferem um sabor super a este prato típico português que já vai sendo difícil encontrar nos restaurantes.
E tenho que realçar a música ambiente - nada de rádio telefonia ou televisão - uma actuação ao vivo pela jovem estudante de música que, na esplanada, fazia o seu ensaio diário do acordeão.
E ainda uma coisinha extra - a prova do "medronho" caseiro - e mais não digo por causa da "ASAE".
Enquanto isto, ali mesmo ao lado, por entre o casario escorre (é o termo) a Ribeira do Égua ao encontro da Ribeira do Piódão, na foz, que se avista lá em baixo.
Não vi, mas disseram-me que foram descobertas na zona da aldeia algumas pinturas rupestres do Neolítico e da Idade do Bronze.

quarta-feira, maio 09, 2018

Ponte Medieval


Rio Alvoco (Alvoco das Várzeas, Oliv. Hospital)

Integrada num parque de lazer que inclui uma belíssima paria fluvial eis uma ponte que não oferece dúvidas em relação à sua origem - é uma construção do século XVI, tipicamente medieval, no entanto, como acontece em muitos outros casos, ela é designada popularmente "a ponte romana".
Os entendidos na matéria descrevem assim este Monumento Nacional:
«uma ponte gótica com dois arcos, o mais pequeno redondo e outro maior em ogiva e tabuleiro de dois tramos em cavalete de inclinação bastante acentuada sendo o da margem direita mais extenso e muito inclinado. Mede cerca de setenta metros de comprimento.»
Aqui neste vale é muito grande o desnível entre as duas margens do maior afluente do rio Alva.

terça-feira, maio 08, 2018

A Fonte 700


Alvoco das Várzeas (Oliveira do Hospital)

Na margem direita do Rio Alvoco, algures na estrada N230, entre a Ponte das Três Entradas e Vide.
Apesar do costumeiro aviso "Água Não Controlada" estampado na fronte, esta foi a primeira paragem do dia, para reabastecimento de água fresca.
Uma outra placa celebra a passagem do centenário da fonte (24 de Junho de 1995) - portanto, está prestes a cumprir os 123 anos de serviço público - é obra!


segunda-feira, maio 07, 2018

Reconstruindo

Abitureira (Vide, Seia)

A natureza e o homem, reconstruindo.

Esta é apenas uma imagem, uma simples fotografia que mostra muito pouco do resultado da imensa catástrofe que atingiu toda esta região interior centro.
Só visto. Ao percorrer estes lugares, verdadeiramente perdidos, isolados, quase inacessíveis no meio das serranias, fico-me a imaginar, somente consigo imaginar um bocadinho como foi... o medo, o terror, daquelas horas de angústia que as pessoas aqui passaram durante os grandes incêndios.

domingo, maio 06, 2018

A Fonte 699

Piódão (Arganil)

Água e Xisto na Serra do Açor.
A Primavera chuvosa deste ano, foi excelente para alimentar muitas fontes como esta, com água límpida, leve, "macia", fresca, mais do que isso, fresquíssima.
Tão bem que me soube beber e refrescar a cara - a pele ficou mais suave.
Com origem em pequenas nascentes, vai escorrendo pelos meandros da encosta xistosa.
Ao passar aqui é canalizada de forma simples para a bica da fonte construída com pedra de xisto.
Depois segue encosta abaixo, como Ribeira do Piódão, até encontrar o Rio Alvoco, na Aldeia de Vide, nos limites do Parque Natural da Serra da Estrela.



sábado, maio 05, 2018

Amanhecer DXCVIII


Foz d'Égua (Serra do Açor)

Os quilómetros que eu percorri, por estradas e estradinhas e caminhos que não constam na maioria dos mapas, orientado por letreiros que já lá não estão porque arderam nos incêndios de 2017, ou porque nunca estiveram.
Mas valeu a pena, apreciei todas as horas de viagem e todos os lugares por onde passei e parei durante o percurso recheado de monumentos naturais.


sexta-feira, maio 04, 2018

Sem reserva

Senhora da Piedade (Lousã)

De passagem, não programada, pela Lousã, tentei e tive sorte - porque era dia de semana e porque  não estamos no tempo quente, por isso as piscinas naturais ainda estão sem "clientela" - consegui almoçar n' "O Burgo", sem ter feito a prévia reserva de mesa.




quinta-feira, maio 03, 2018

A Fonte 698

Setúbal

"E aqui lavo as minhas mãos..."
pelos que dizem mal, pelos que acham bem, por outros que nem sim nem não, tanto lhes faz, pelos que dizem basta já... enfim, vou continuar!

quarta-feira, maio 02, 2018

Choco Pessoa


Mais um passeio a revisitar a história da cidade de Setúbal, desta vez limitado às Fontainhas e arredores.
Sem grandes caminhadas, passei pela casa do poeta Bocage logo a seguir à Igreja de S. Sebastião e parei no miradouro junto ao ao Museu Giacometti, para apreciar a vista de rio e da Península de Tróia.
Travessas, becos, arcos e escadinhas e agora vou sentar a descansar um pouco aqui ao lado desta estranha criatura, que se encontra no passeio junto à rotunda das Fontainhas.
Ao que percebi, chamam-lhe "Choco Pessoa". Tem tudo a ver com poesia, claro. Uma obra de arte urbana do município, evocativa do mais famoso petisco local - "Choco Frito".



terça-feira, maio 01, 2018

Cores de Maio

Passeando por Setúbal, no 1º de Maio.

Um dia especial em que se celebra a renovação da Natureza e se comemora o dia do Trabalhador.
À porta de uma loja de "bugigangas" numa ruela do bairro antigo da cidade, este exuberante molho de flores sintéticas fez-me lembrar as "Cantigas de Maio", de Zeca Afonso.
"Maio, maduro Maio, quem te pintou?"

Pois, no caso destas flores feitas de tecido e plástico:

"Não foi Deus ou a Natureza quem as pintou,
foram os operários de uma fábrica algures na China!"

E por isso fiz mais uma fotografia, sem arte nem graça, só porque me veio à memória uma série de coisas...

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...