sexta-feira, dezembro 27, 2019

A Morabeza


Ilha da Felicidade, Boa Vista (Cabo Verde)
Morabeza - palavra crioula que a língua portuguesa integrou - significa afabilidade, amabilidade, gentileza.

Por isso, a nossa tradicional fotografia de família da viagem de Natal,
desta vez não inclui os adereços característicos da quadra festiva,
como por exemplo, os barretes de Pai-Natal.
Decidimos fazer uma imagem promocional da "Ilha da Felicidade", que tão bem nos  recebeu!



quinta-feira, dezembro 26, 2019

Em viagem


Boa Vista, Cabo Verde

Ao viajar por estes caminhos, muita coisa me faz lembrar terras de Portugal.




quarta-feira, dezembro 25, 2019

Dia de Natal

Boa Vista, Cabo Verde

Não sei se é adequada a designação (no sentido bíblico),
mas quando fiz a fotografia veio-me à ideia o pensamento:
- "Eis os meus Querubins..!"

terça-feira, dezembro 24, 2019

Vento constante


Praia das Dunas, Boa Vista (CV)

O vento praticamente constante de nordeste faz desta imensa praia
da costa Oeste da Ilha um lugar privilegiado para os amantes do "kite-surfing".
Já não é para mim, mas digo, quem me dera poder experimentar!



segunda-feira, dezembro 23, 2019

O Patriotismo


Rabil, Boa Vista (CV)

Na aldeia que foi antiga capital da ilha - uma pequena e simples habitação acaba de recuperar.


domingo, dezembro 22, 2019

A Padroeira


Igreja de Santa Isabel, Sal Rei (CV)

Num recanto da praça principal da vila, a igrejinha dedicada à santa padroeira de Boa Vista..



sábado, dezembro 21, 2019

Amanhecer DCLII


Praia das Dunas, Boa Vista (CV)

Por este dias, na Península Ibérica e "arredores", a tempestade Elsa faz estragos.
Nesta praia aqui tão longe - "hoje não há banhos p´ra ninguém" - o mar até parece reflectir os efeitos do mau tempo que assola as costas da Europa Ocidental.



sexta-feira, dezembro 20, 2019

Noite Africana 2


Ilha Boa Vista, Cabo Verde

Um pequeno oásis na Praia das Dunas.
Arquitectura inspirada nas ancestrais construções da cidade mítica do deserto do Sahara - Tombuctu.


quinta-feira, dezembro 19, 2019

Migrantes demais


Sal Rei, Boa Vista (CV)
Os ventos e as correntes marítimas oriundos do continente africano trazem para esta ilha, o ar quente e seco e areia e também muitos migrantes que se vão instalando clandestinamente na sociedade local. Vindos do Senegal, ali tão perto, aportam aqui, contribuindo de certa maneira para agravar ainda mais as difíceis condições de sobrevivência local.
Dedicam-se especialmente à venda ambulante de produtos artesanais - percorrem as praias e outros locais turísticos. Até no meio das dunas do Deserto de Viana, eu os encontrei inesperadamente.


quarta-feira, dezembro 18, 2019

Pequeno Deserto


Deserto de Viana, Ilha da Boa Vista (CV)

Os ventos dominantes de Nordeste, transportam muita poeira oriunda do grande deserto do Sahara.
Ao longo dos últimos anos, a areia fina, foi-se depositando em dunas cada vez mais altas que se estendem por vários quilómetros de puro deserto, entremeado de esparsos tufos de vegetação e afloramentos de rochas vulcânicas.




terça-feira, dezembro 17, 2019

A Fonte 760


Sal Rei, Boa Vista (CV)

Já faz muito, muito tempo que a praça central da vila era animada
pela água escorrendo nesta fonte ornamental, agora completamente seca.
Nascentes de água doce, não existem aqui, nesta parte da ilha, onde não chove há já 3 anos.

segunda-feira, dezembro 16, 2019

Oferendas Espanholas


Costa da Boa Esperança, Ilha da Boa Vista (CV)

O que resta do navio cargueiro espanhol, Cabo de Santa Maria,
que há 50 anos encalhou nos baixios da costa norte da ilha.
História:
Em Setembro de 1968, naufragou nesta praia o cargueiro,
que regressava a Espanha após uma viagem à Argentina e Brasil,
carregado com presentes para o General Franco e seus apoiantes.
Entretanto o navio adornou e a sua carga começou a dar à costa,
espalhando-se pelo areal desta extensa praia.
A pobre população da Vila mais próxima daqui - Sal Rei, capital da ilha -
foi recolhendo o que podia, agradecendo as inesperadas oferendas.
Este imenso areal é um dos lugares preferidos para a desova anual das tartarugas marinhas.


domingo, dezembro 15, 2019

sábado, dezembro 14, 2019

Amanhecer DCLI



Uma vista de pássaro,
voando a 8.000 metros de altitude sobre o Atlântico Norte, onde se destaca
uma das Ilhas Canárias - não sei qual - com seu o pico vulcânico, elevado acima das nuvens.





domingo, dezembro 08, 2019

Palavras Ocas


Lisboa, Portugal

Ocaso, ocasional, ocasião - três palavras que parecem ser da mesma família, mas não são.
Pois bem, numa passagem ocasional pela minha Lisboa, aproveito a ocasião para apreciar e captar as especiais tonalidades do ocaso da nossa estrela da vida, no estuário do magnífico Tejo. O sol vai iluminar e aquecer outras gentes, outros mares, outros lugares em paragens distantes... e eu vou preparar a mala de viagem e vou seguir com ele. Então, "Até mais ver!" Ou, como diziam nas mensagens de Natal, os camaradas da "tropa" destacados na Guerra Colonial, nas antigas "Províncias Ultramarinas" - "Adeus e até ao meu regresso!"


sexta-feira, dezembro 06, 2019

Uma Lenda

A lenda de Santa Margarida

Reza a história que uma praga de gafanhotos terá fustigado Oleiros, devorando as culturas agrícolas que garantiam o sustento da população. Esta, apavorada, recorreu então a Santa Margarida pedindo-lhe que livrasse a região de tão terrível flagelo.
A Santa terá atendido esta súplica e os gafanhotos formaram longas filas em direcção à Ribeira, onde terão morrido afogados.
O povo, agradecido, decidiu fazer todos os anos uma grande festa em homenagem à sua protectora, desde sempre venerada pelos oleirenses que lhe dedicaram uma capela no alto de uma colina, com vista para a ribeira de Oleiros e as suas margens verdejantes.
A lenda vem sendo transmitida de geração em geração, ao longo dos séculos. Presume-se que a devoção a esta Santa seja muito antiga, a confirmar pelos registos da sua existência no ano de 1632.

(Texto do Tomás, aluno da Escola Básica do Oleiros)

quinta-feira, dezembro 05, 2019

A Fonte 759


Roqueiro, Oleiros

Depois de um extraordinário repasto - o famoso Cabrito Estonado - na Adega aqui pertinho,
não acho que seja grande incentivo para uma boa digestão, deparar com estas "alminhas" aqui na encruzilhada, ao lado da fonte.
Diz a inscrição na lápide:
VOS QUE IDES PASSANDO
LEMBRAI-VOS DE NÓS QUE
ESTAMOS PENANDO.
Um bocado triste, diga-se de passagem...



quarta-feira, dezembro 04, 2019

Bicicletas


Pampilhosa da Serra, Portugal

Fiquei a pensar: «para que será esta, plantação de bicicletas (por) todo o terreno?»







segunda-feira, dezembro 02, 2019

A Fonte 758


Madeirã, Oleiros

A aldeia onde fui propositadamente visitar a mais importante (talvez única) destilaria da região que produz Aguardente de Medronho da serra.
A Estrada Nacional 350 corre 36 km, quase sempre a meia encostas das serranias, entre Pedrogão Pequeno e Oleiros - um percurso com panoramas deslumbrantes, como o do lugar desta fonte, próximo da Madeirã.
A EN350, tem muitas, mesmo muitas curvas e contracurvas que provocam enjoo nos mais sensíveis, mas constituem um óptimo desafio para quem goste de acelerar (e saiba controlar em segurança) um automóvel moderno.

domingo, dezembro 01, 2019

Bagas de Energia


Serra do Moradal, Beira Baixa

"Loureiro-de-Portugal" (Ginjeira-brava)
Tem diversas designações comuns, esta planta classificada nas espécies tóxicas existentes em Portugal.
Segundo o "National Geographic" a distinção entre plantas venenosas e tóxicas:
  • planta tóxica é aquela cuja ingestão pode provocar efeitos, mais ou menos graves, de intoxicação quando em excesso.
  • a planta venenosa provoca lesões a médio ou longo prazo, altera as funções do organismo e pode causar a morte, mesmo em doses pequenas.
Ora bem, parece que estas bagas maduras contêm maior ou menor concentração de "Cianeto de Hidrogénio", o ingrediente que dá às amêndoas o seu característico sabor amargo.
Este composto químico, em pequenas quantidades, estimula a respiração e a digestão.
Contudo em excesso pode causar falência respiratória e morte - "tudo o que é demais é moléstia", diz o povo e com razão.


sábado, novembro 30, 2019

Amanhecer DCXLIX


Pampilhosa da Serra, Potugal

O "Leitor de Paisagem", não estava em serviço - teria ido passar o fim-de-semana fora..?





sexta-feira, novembro 29, 2019

Aldeias de Xisto


Álvaro, Oleiros

Aldeia, encavalitada numa crista da encosta sobranceira ao extraordinário Rio Zêzere.
Muito interessante, este pequeno povoado (inserido na Rede das Aldeias de Xisto) com apenas uma centena de habitantes.



quinta-feira, novembro 28, 2019

A Fonte 757


Orvalho, Oleiros

Numa curva da estrada próximo da aldeia.
Parque de merendas junto à ribeira, com mesas, grelhador e água de nascente - boa e fresca - eu bebi e enchi a garrafa para o caminho.


quarta-feira, novembro 27, 2019

Geomonumento Serrano


Cascata da Fraga da Água d'Alta, Oleiros

São 50 metros de desnível com uma sucessão de três véus de água em cascata.

Para chegar aqui à base do penhasco (afloramento quartzítico) do cimo do qual escorre a água de nascente, é preciso:
  1. percorrer uns bons km de estrada sinuosa descendo toda uma encosta da serra até à Aldeia de Orvalho;
  2. seguem-se alguns km de estreita estrada de campo até ao lugar onde se pode estacionar o carro;
  3. depois, são 100 ou 200 m a pé por um estradão florestal, de piso muito irregular e deveras íngreme.
A descida é difícil, mas faz-se... com cuidado; já a subida, ui!, não é para velhos "ex-fumadores" como eu - exige muito fôlego.


terça-feira, novembro 26, 2019

O Medronho


Serra do Moradal, Oleiros

Medronheiros - os grandes incêndios de 2017, dizimaram quase totalmente
a população destes arbustos silvestres nas encostas das serranias da Beira Baixa.



segunda-feira, novembro 25, 2019

Sentido Unico


Estreito, Oleiros

Novamente em viagem.
Um dia dedicado aos difíceis (e para mim, desconhecidos) caminhos e estradas da Serra do Moradal.
Num cruzamento, na aldeia que já foi pertença da Ordem de Malta, abrando para decidir qual a direcção e o sentido que vou tomar - neste caso, parece que não é difícil...



domingo, novembro 24, 2019

A Fonte 756


Oleiros (Castelo Branco) - Portugal

O pastor apascentando o seu rebanho de cabras (ou talvez, ovelhas...) na relva do jardim central da vila de Oleiros.


sábado, novembro 23, 2019

Amanhecer DCXLVIII


Praia das Maçãs, Sintra

Um despertar fora do comum para a vizinhança, da rua frente aos viveiros da marisqueira cá da aldeia.
É também um espantoso momento fotográfico para os visitantes que, ao longo do dia, vão parando no estacionamento do miradouro, para apreciar a paisagem
E não deixa de ser uma espécie de alerta - "AVISO, verifique se o seu automóvel está bem travado!" - para quem estaciona por aqui ao fim do dia para apreciar o entardecer.
Nota: os ocupantes desta vez, graças aos "air-bags" escaparam ilesos, apenas fisicamente - quanto a outras consequências... não sei.


sexta-feira, novembro 22, 2019

Hora de Inverno


Azenhas do Mar, Sintra

A mudança dos relógios para o horário de Inverno tem os seus inconvenientes.
Por exemplo:
às 18:00 H é noite escura - até mesmo na costa Oeste;
ora isso dificulta a execução dos trabalhos ao ar livre.

quinta-feira, novembro 21, 2019

A Fonte 755


Cracóvia, Polónia

Neste tempo frio, chuvoso, pouco apropriado para andar na rua, sento-me perto da lareira e entretenho-me a rever fotografias das minhas viagens, arquivadas no computador.
É fácil, assim revisitar os lugares por onde passei - paisagens, monumentos, gentes, ambientes - e reviver situações mais ou menos agradáveis, mais ou menos complicadas, em que me envolvi.
No meio disto, acontece-me por vezes encontrar imagens de lugares ou "coisas" que me fazem ficar mais tempo a olhar o "ecran":
 - por vezes descubro pormenores de que não me tinha apercebido quando tirei a fotografia;
- outras vezes, não estou a ver a fotografia, mas sim o tempo e o lugar, o momento em que captei a imagem.
As duas coisas acontecem com esta fotografia da fonte "Pomnik Żaka", captada numa fria tarde de Novembro 2018, junto à entrada lateral da Basílica de Santa Maria (Bazylika Mariacka).



quarta-feira, novembro 20, 2019

A Espera


Gante, Bélgica

Muito interessante esta figura do Bispo Petrus Damant,
repousando descontraidamente sobre a tampa do seu túmulo,
desde 1609, na Catedral de São Bavão (Gante).
Hoje, sem o seu "Báculo" - retirado para  tratamento da ferrugem.
Estou aqui "há que tempos", à espera! Mas, à espera de quê?
Ora, passaram tantos anos, séculos, que até já me esqueci...
Pois eu, não consigo ficar assim à espera.
Não vou gastar o meu tempo, aqui parado,
assistindo calmamente ao desfile dos dias.
Rejeito (a opção) ficar a ver passar o tempo;
o tempo, inexoravelmente, passa por mim,
mas eu não quero pensar nisso - vou esquecer, e
vou passear pelo tempo, o tempo que me resta.


terça-feira, novembro 19, 2019

A Melancolia

Praia das Maçãs, Sintra

Um fim de dia atípico na nossa costa;
o céu azul escuro, confunde-se com o mar;
no ar parado, não se faz sentir a brisa marítima;
o mar, de sobremaneira, sereno, quase sem ondulação;
ao largo, a luzinha denuncia a faina a bordo de uma traineira;
aqui em terra, em meu redor, está tudo tão estranhamente silencioso;
um verdadeiro marasmo que suscita abatimento, tédio, desalento, melancolia...
.

segunda-feira, novembro 18, 2019

Inquietude



Praia das Maçãs, Sintra

Apreciando o fim do dia, na costa Oeste - mais um dia.
Começo a ficar inquieto por estar tanto tempo quieto, parado no mesmo lugar.
Nem a propósito, a "app" de música nos meus auscultadores, dispara Katie Melua
interpretando uma velha canção do "Willie Nelson"

On the road again
Goin' places that I've never been
Seein' things that I may never see again
And I can't wait to get on the road again
Inquietação - o desassossego apodera-se de mim - vou ter que fazer qualquer coisa...
Alguma coisa que exija a entrega total dos meus sentidos,
e ao mesmo tempo me obrigue a uma concentração mental no trabalho
que decidi encetar para não pensar na vida que corre - vou fazer um bolo.
Um bolo caseiro, simples - eu gosto, a família gosta e até o gato gosta!

domingo, novembro 17, 2019

A Fonte 754


Samarra (S. João das Lampas), Sintra
Um pequeno espaço público para merendas,
numa encruzilhada de caminhos de terra
que dão acesso à pequenina Praia da Samarra,
na foz da ribeira do mesmo nome.

sábado, novembro 16, 2019

Amanhecer DCXLVIII


Azenhas do Mar, Sintra

Constato um reforço da maquinaria pesada no cimo da falésia.
Prelo que vejo, há pressa na execução do trabalho de consolidação da arriba.
Acho bem que despachem a empreitada o mais rapidamente possível.
Primeiro por uma questão de segurança - antes que aconteça uma derrocada.
Depois, por uma questão de estética - não é agradável a presença das silhuetas
das enormes zorras, nas fotografias dos turistas que visitam o bonito miradouro.

sexta-feira, novembro 15, 2019

Rios de Nostalgia


Praia das Maçãs, Sintra

Este é o Rio das Maçãs, o rio da aldeia de Nossa Senhora da Praia.
Mas este não é o rio da minha aldeia - o rio da minha aldeia é o Tejo de Lisboa.
Todavia, o rio da aldeia da minha infância é (era) o Rio das Piçarras - um antigo regato de água límpida, com nascente numa fonte, no sopé da Serra do Marco (Falagueira).
Corria mansinho até desembocar numa ribeira, na Venda Nova.
No seu pequeno curso pelo vale da Porcalhota, existiam duas pequenas represas de forma rudimentar, feitas apenas com pedras e pedrinhas sobrepostas - eram os lugares onde, no tempo quente, as mulheres de então iam lavar a roupa e onde os "putos" se entretinham a chapinhar, fingindo nadar.


quinta-feira, novembro 14, 2019

Uma pausa


Praia das Maçãs, Sintra

Vou fazer um intervalo nas viagens longas.
Um tempinho de descanso, já não era sem tempo! - parece que dizem as minhas pernas.
Os meus calcanhares, agora ficam bastante doridos, sempre no final das caminhadas - coisas da idade.
Mas isto melhora com uma voltinha, descalço, na areia molhada da beira mar, seguida de um repouso no quentinho.


quarta-feira, novembro 13, 2019

Linha do Oeste


Óbidos, Portugal

Desde o cimo da torre mais elevada da cerca do castelo, um olhar sobre a imensa planura,
espécie de lezíria, que se estende desde a base da colina do castelo até à Lagoa de Óbidos.
Lá em baixo, a meia encosta percebe-se a Ermida de Nossa Sra. do Carmo.
Mais abaixo, no plano, lá vai a Automotora, prestes a parar na estação de Óbidos.
Há perto de 40 anos, eu fiz a minha primeira viagem desde o "Cacém" até aqui.
De então para cá, pouca coisa mudou (para melhor) na Linha do Oeste.
A ligação entre "Coimbra B" e "Figueira da Foz" parece que já não existe.
O percurso desta linha é muito interessante - o desfilar da paisagem é
bastante diferente daquele que temos quando se viaja de automóvel -
especialmente no troço entre a região da Malveira e a de Alcobaça.

terça-feira, novembro 12, 2019

A Fonte753


Óbidos, Portugal
Saindo do Castelo pela Porta do Vale (ou Senhora da Graça),
passamos pela "Fonte Nova" - coisa antiga.
Conforme inscrição na lápide sob as armas reais do frontão,
foi construída em 1792, por ordem de D. Maria I.
(“Maria Prima - Utilitate Publicae. MDCCLXLII”)

segunda-feira, novembro 11, 2019

Castanhas e Vinho


Óbidos, Portugal
No assomo de calor próprio do famigerado "verão de S. Martinho",
fazemos uma paragem na esplanada sob os frondosos plátanos do
largo do adro da igreja de Santa Maria, bem no centro do burgo.
E porque já não se produz verdadeira "água-pé" como antigamente,
vamos provar o vinho novo (clarete) e, pois claro, uma dúzia de castanhas assadas!

domingo, novembro 10, 2019

Compras da Semana


Caldas da Rainha, Portugal

A "Praça da Fruta" ao fim de semana, com o tempo ensolarado, tem outra animação.
Aqui aflui muita gente de fora, como eu, para fazer umas compras extraordinárias.
Hoje nós precisámos de três sacos grandes para carregar as compras do dia:
tudo começou com 1/2 kg de azeitonas carnudas esmagadas, broa e um pão saloio;
um molho de nabiças, outro de grelos de nabo, alfaces e rabanetes (que eu gosto de  comer, cortados em rodelas salpicadas com umas pedrinhas de sal grosso);
feijão verde raiado e feijão verde maduro para debulhar (que deliciosa sopa vai fazer);
uma mão cheia de batatinhas da areia (pequeninas para os assados) e outras quantas "olho-de-perdiz" (para cozer), mais uma trança de cebolas novas;
uns cachos de uva Dona Maria e uma dúzia de maçãs reinetas (para o forno);
e uma carrada de nozes e figos secos "pré-flor", para comer à lareira nas noites frias que se aproximam;
a completar a sessão, as gulosices - um pacote de "Cavacas" e outro de "Beijinhos das Caldas", para todos!

sábado, novembro 09, 2019

Amanhecer DCXLVII


Caldas da Rainha, Portugal
O quiosque num recanto da Praça da República - conhecida por “Praça da Fruta”.
Aqui tem lugar o único mercado ao ar livre, de fruta e produtos hortícolas do nosso país.
Todos os dias desde há mais de 100 anos, os feirantes (quase todos produtores) montam
(e desmontam no fim da manhã) as bancas onde expõem os seus produtos para venda.

sexta-feira, novembro 08, 2019

Arco da Cadeia

Óbidos, Portugal

Um bonito recanto, dos muitos que se podem encontrar num passeio pelo velho burgo medieval.
A "Casa do Arco da Cadeia" local dos Paços do Concelho, durante uma parte da Idade Média e, antes ou depois disso, como sugere a denominação, terá servido de prisão.

quinta-feira, novembro 07, 2019

A Fonte 752


Óbidos, Portugal

Extramuros, próximo da Porta da Vila, a entrada principal do castelo.
A maior e mais bem (ou melhor) conservada das fortificações medievais portuguesas.

quarta-feira, novembro 06, 2019

Gigantone de Ferro


Azenhas do Mar, Sintra

Impressionante, a silhueta do colossal guindaste que se destaca no horizonte, muito acima dos telhados das casas.
Ao que ouvi dizer, vai servir para as obras de consolidação da falésia, mas eu, quando vi tal coisa,  cheguei a pensar que iam construir um bloco de apartamentos com vários pisos.


terça-feira, novembro 05, 2019

Espuma de Vento


Praia das Maçãs, Sintra

Aprendi nas minhas aulas de Geografia do antigo 5º ano do Liceu:
As ondas do mar formam-se pela acção do vento sobre a superfície da água.
Perto da terra, elas correm em direcção à costa devido à deslocação do ar que sopra da terra para o mar ou vice-versa, consoante as diferenças de temperatura destes dois ambientes.
A espuma branca que se forma na "rebentação" é tão somente um aglomerado de bolhas de ar envoltas numa fina película de água salgada.
O mesmo ar que está na origem da espuma, também a faz desaparecer quando favorece a evaporação da película de água.
Ora, ora, a gente lembra-se de cada coisa..!



segunda-feira, novembro 04, 2019

Imagem de Vidas


Ao olhar para esta fotografia que tirei por acaso, sem querer, logo, logo na minha mente, escrevi (apenas mentalmente - não converti em texto legível) um longo monólogo, dissertando sobre as vidas que, ao longo de nossas vidas, se vão, ora entrecruzando connosco, ora seguindo caminhos paralelos, mais próximos do nosso ou afastados... o telefone, o "smartphone", a televisão, a "internet", a notícia, a informação, os factos, a realidade palpável, a realidade virtual, a História, o Conhecimento, a verdade, a simulação, as emoções, a Tolerância, a irreverência, a Liberdade, a imaginação e a força de vontade que não tenho para continuar a escrever alguma coisa com jeito... "bolas", 70 anos - quase 71 - só penso que vou (ou estou) a caminho dos 80... "uma gaita", mais dia menos dia, não digo coisa com coisa e arrisco-me a passar mais tempo a olhar para trás, revivendo memórias do que vivendo a actualidade que me rodeia... mas talvez não, porque ainda gosto de viajar, conhecer coisas novas (para mim), ver outros lugares, passar pela vida de outras gentes, algures, onde quer que vá... ora bem, seja lá o que for, eu por cá vou andando até onde quando, o tempo o dirá!
Pensei reler o texto para revisão, mas desisti face a uma dificuldade semelhante à que enfrentei ao tentar ler alguns livros do ("Nobel") Saramago.



Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...