domingo, outubro 12, 2008

a Fonte 283


(foto de David Moraes de Andrade - Wikimédia)
A Fonte de Iracema, na Lagoa de Messejana(*)

«Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
»
(*)
Não confundir:

Messejana, a Lagoa
Brasil (Ceará) em Fortaleza, a terra natal de José de Alencar, autor do romance/lenda que conta a paixão entre a sacerdotiza índia "Iracema" e o navegador português Martim, que teria acontecido nas praias do Ceará.

Messejana, a Praia
Portugal (Alentejo) perto de Aljustrel, a terra natal de Brito Camacho, presidente da 1ª República Portuguesa, que segundo a lenda, teria prometido aos seus conterrâneos: "tratem vocês de arranjar a areia, que eu depois mando levar a água" para fazer lá a praia.

4 comentários:

Anónimo disse...

Bicho:
O Brito Camacho, nunca foi presidente. Fez parte sim, de vários governos, mas presidente, nunca foi.
Desculpa lá o reparo e faz-me o mesmo, quando vires algum engano no que eu escrever. Eu gosto que me corrijam. Espero que tu, também
Maria

O Bicho disse...

Certo, Maria, ele nem chegou a ser Chefe de Governo, pois recusou os convites - foi apenas Ministro, apesar de ter sido sempre bastante comprometido com os revolucionários do 5 de Outubro de 1910.

O Bicho disse...

Há uma confusão que eu sempre faço, e para a qual não encontro explicação: Brito Camacho e Bernardino Machado... um do sul, outro do norte.
Acho que isto tem a ver com o facto de, até há pouco tempo, era GRANDE a minha IGNORÂNCIA acerca do período da História de Portugal de 1910 até ao Estado Novo - se bem me lembro, quase nada constava no Compêndio de História (do Matosso) do meu 5º ano do Liceu.

Anónimo disse...

Bicho:
O que eu sei, desse tempo, foi-me ensinado pelo meu Pai, que tendo nascido ainda no tempo da Monarquia, era republicano assanhado. Sabia toda a história da1ª Républica: Nomes, datas, revoluções.
Tantas vezes ouvi que, alguma coisa me ficou na memória.
Com o Matoso também não aprendi nada. Nem eu, nem tu, nem ninguém.
Maria

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