Acima dos telhados da aldeia que se segura nos socalcos xistosos da íngreme encosta da Serra do Açor, este miradouro é lugar de convívio, posto de turismo e esplanada do café/bar e pequeno restaurante familiar.
Aqui fomos agraciados com o prazer de saborear a "carne à jardineira" do almoço que as donas da casa resolveram partilhar connosco.Enquanto isto, ali mesmo ao lado, por entre o casario escorre (é o termo) a Ribeira do Égua ao encontro da Ribeira do Piódão, na foz, que se avista lá em baixo.
Ora bem, as batatas e o feijão verde de produção local conferem um sabor super a este prato típico português que já vai sendo difícil encontrar nos restaurantes.
E tenho que realçar a música ambiente - nada de rádio telefonia ou televisão - uma actuação ao vivo pela jovem estudante de música que, na esplanada, fazia o seu ensaio diário do acordeão.
E ainda uma coisinha extra - a prova do "medronho" caseiro - e mais não digo por causa da "ASAE".
Não vi, mas disseram-me que foram descobertas na zona da aldeia algumas pinturas rupestres do Neolítico e da Idade do Bronze.
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