quarta-feira, julho 30, 2008

a Fonte 260


Damaia

O quê? Mais fontes?
Pois, não acabaram.
Esta não foi fotografada por mim - encontrei-a no Arquivo fotográfico da C.M. de Lisboa.

A fonte, já desapareceu há muito, ainda eu era um puto que percorria, livre e despreocupadamente, muitas vezes sozinho, as veredas que serpeavam os campos de trigo e tremoço dos arredores da Porcalhota.

Os dois arcos do Aqueduto das Águas Livres davam acesso à "passagem de nível" junto à antiga Estação da Damaia.

E eu, empurrando o meu "carrinho feito de uma cana com volante e duas rodas de arame de fardo", parei aqui muitas vezes, para beber água, quando fazia a caminhada desde a Porcalhota até ao Bairro Taxa (Buraca) para passar as tardes em casa de um colega de escola, porque ele não tinha mais ninguém com quem brincar apesar de ter um sótão cheio daqueles brinquedos que eu só conhecia de ver nas montras do Chiado, no Natal - imaginem que ele até tinha carrinhos "Corgi Toys" e "Dinky Toys".

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