sexta-feira, abril 27, 2007

Achada

Lisboa
Há duas formas - subindo ou descendo - de chegar até aqui a esta esquina, nas Escadinhas da Achada para apreciar esta casa que tem:

  • as paredes de azulejos azuis (talvez da antiga Fábrica do Rato, quem sabe?);
  • o típico candeeiro de iluminação pública lisboeta, pregado na empena;
  • uma janela nas águas-furtadas, voltada para o Tejo.;
  • uma invulgar janela clarabóia elíptica.

Descendo - "A descer, todos os santos ajudam!" - diz o rifão e é a mais pura verdade, neste caso, pois é só pedir um empurrãozinho ao São Jorge, o dono do Castelo sobranceiro, para escorregar até aqui, a meio caminho da enCosta do Castelo, perto da pensão "Ninho das Águias" e da porta de "Martin Moniz".

Subindo - Começa lá em baixo na praça Martin Moniz, à porta do velho cinema "Salão Lisboa", a contar, os degraus das Escadinhas da Saúde, e se conseguir chegar aos 122, isso é bom sinal - quer dizer que ainda sabe aritmética e ainda respira por isso pode continuar o "jogging", atravessando a rua Marquês de Não Me Lembro e depois, 66 degraus mais acima, está pronto;
pronto para telefonar a alguém amigo pedindo encarecidamente que o venha buscar de automóvel - mas isso vai ser um problema, porque a maior parte das ruas da Mouraria e Costa do Castelo, estão fechadas ao trânsito normal; somente alguns moradores têm uma espécie de chave do sistema electrónico que limita a circulação automóvel.

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