Ponte Medieval (Pontevea, Galícia)
Após alguns dias na Galícia comecei a ficar um tanto baralhado, ou barallado - um pouco mais do que é usual em mim - devido à mistura de Castellano, Gallego e Português.
É certo que consegui aprender algumas cousas, como, por exemplo procurar uma casa de xantar, boa e barata, para comer Almejas a la Marinera, Pulpo a la Gallega e Sopa de Pescado (isto sem falar nos segundos pratos) e uma garrafa de viño blanco Ribeiro, o meu preferido, porque é seco, menos doce que o Albariño.
Mas nem tudo foi assim tão simples, pois não levei mapa das estradas e então andei um pouco à toa, guiando-me pelo sol, pelo meu sentido de orientação, pela sinalização na estrada e... pelo "google maps" e GPS que, felizmente, existe do meu "smartphone".
Só por uma vez (quase) me perdi ao confundir Pontevea com Pontevedra (só 35 km de desvio). Apesar disso foi bom porque passei em lugares bem mais bonitos do que os da estrada nacional principal e por fim encontrei um caminho mais curto para a fronteira de Portugal.
Tive sorte, ou como disse um galego, "tens pauto co demo".
Eu disse, "burro velho não aprende línguas", mas aprende camiños novos!