segunda-feira, março 20, 2006

monologamia VIII


Incapaz de me oferecer ao diálogo, a uma conversa qualquer, banal, útil ou simplesmente agradável com quem quer que seja eu me sinto mal. Mas tenho por conclusão que sou passível (ou possível) de me apresentar, mesmo com todas as defesas (que não tenho por uso normal) abertas. Mas como se dará esse milagre; também não se dão milagres, nem se vendem, sequer.
Mas como me fecho dentro de pensamentos só para mim, de raciocínios turvos, porquê este complexo de inferioridade disfarçado numa timidez que ninguém pressente e só eu sinto.

1 comentário:

Anónimo disse...

Dialogar é muito importante,sem dialogo,não existe comunicação entre o ser humano,não devemos ter complexos dos nossos pensamentos,nem nos sentirmos inferiores perante os outros, faz bem trocar ideias e pedir ajuda para tudo que nos aflige.É realmente uma luta sem tréguas aquilo que vai na cabeça de um ser introvertido,eu no passado também fui muito introvertida e digo foi o tempo pior da minha vida,mas, também ter vontade de falar com todos e não ter com quem dialogar é a coisa pior do mundo,é triste viver só no meio da multidão apetece abanar e dizer estou aqui quero um pouco de dialogo ,preciso de dialogar,senão sufoco,e isso é devido ao egoísmo do ego que neste século´só pensa no materialismo e deixa para trás uma coisa tão importante que é a ajuda que o ser humano deve de ter perante o próximo.E SE DEUS NOS DEU VÒZ FOI PARA FALAR.Beijinhos e fala muito mesmo que seja em charadas.Falara aqui ali e além, deste daquele e de nós é um bem necessário.Sermos introvertidos é termos medo de ouvir dos outros um não, que por vezes é tão necessário como pão para a boca, é termos medo de mostrar ao mundo aquilo que somos e meu amigo perdemos tanto em sermos assim.Acorda para o extrovertido amanhã é um novo dia nada de lamentações sem nexo,vou dormir que já me extroverti até a
exaustão.Maria

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...