sexta-feira, março 10, 2006

monologamia III


[ensaios III]

Das coisas que mais me afligem - e logo são várias - esta é atrozmente difícil de ultrapassar, porque afinal eu penso nisto e portanto não posso dizer que (estou) nasci idiota;
mas fiquei não sei porquê sem a capacidade que tanto admiro, invejo, adoro até, nos outros, da facilidade com que, por mecanismo inato ou adquirido imperceptivelmente ou por treino, conseguem colocar a imaginação ao serviço da razão.
Quando sob pressão (ou depressão) do sentimento.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas,tu és capaz de ser imaginativo,é só tirares essa mania, de copiares o que é dos outros usa esse crebro e tira as ideias que nele habitam,chama-se a isso macaquinhos no sotão, tens que desobrir tudo que existe dentro e fora dos baús,e as ideias vão brotar e o teu cerebro iluminar,depois é só ligares tudo e escreveres.Lindo ,resultou,o que tu tens é preguiça mental,devido a teres usado durante muitos anos as mãos em vez da cabeça,é o que eu digo sempre que os homens pensam mais com os tomates do que com a cabeça.Beijinhos e manda mais amores perfeitos,mas de outas cores,últimamente nem vou ver o meu jardim,pois que está cheinho de ervas e eu sem estar no meu melhor para o põr bonito,amanhã,sou capaz de ir ver como é que aquilo anda.Chau

Anónimo disse...

Os amores são perfeitos e os Homens imperfeitos.Mas, que enigma!

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