
Os putos da minha infância costumavam declamar um poeminha sobre os Passarinhos.
Toda a gente conhece, mas... agora esqueci-me, vou ter que procurar.
A única coisa que me ocorre agora são os "passarinhos fritos" que se faziam antigamente nas tascas de Lisboa e arredores. Deve ser por estar com fome.
Assim não dá para pensar em poesias. Fica para logo à tarde. Vou comer e dormir um bocadinho.
Eu não queria matar mais passarinhos - coitados, já lhes chega o H5NU - mas só me lembrei do poema daquele fado e ditado português:
"Por morrer uma andorinha".
Vivo a vida como dantes
Não tenho menos nem mais
E os dias passam iguais
Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes
Seguem a ordem austera
Ninguem se agarre à quimera
Do que o destino encaminha
Pois por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera.
3 comentários:
Acho que era assim:
Os passarinhos muito engraçados
Fazem os ninhos com mil cuidados
Não sou capaz de me lembrar de mais nada e não sei se é isto que queres.Chau Maria
Era mesmo isso, Maria. Pelos menos cmeçava assim.
Poema: "Os Ninhos" de Afonso Lopes Vieira.
Encontrei num sítio que não lembra a ninguém: numa edição impressa de um velho (1981) Programa de Rádio - "O pão com manteiga".
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