sexta-feira, maio 31, 2019
Tempo de seca
Tancos (Vila Nova da Barquinha)
Apesar de o mês de Abril, este ano, ter feito jus ao conhecido adágio popular ("Abril águas mil") ainda assim o caudal do Tejo, em certos braços de rio, é bastante fraco.
quinta-feira, maio 30, 2019
Subindo o Tejo
Igreja Matriz (Golegã)
Seguimos pela margem sul do Tejo sem parar a cumprimentar amigos de Muge, Benfica, Almeirim, Alpiarça, Vale de Cavalos, Chamusca e passamos o rio na velha ponte da Golegã.
Paragem para almoço, frustrado, porque o "Central" estava a abarrotar, resultado de um encontro de apreciadores de velhas máquinas barulhentas de duas rodas:Deu tempo para uma visita rápida à Igreja Manuelina (Nossa Sra. da Conceição) cujo altar é invulgarmente decorado com azulejos.
"Cuciolo", "Zundap", "Famel" e até uma "Alma" - motorizada portuguesa com a minha idade.
quarta-feira, maio 29, 2019
Travessia do Tejo
Escaroupim à vista (Salvaterra de Magos)
=> qualquer coisa saiu errada no meu computador - esta publicação é para modificar!
Antes do pôr do sol, vamos atravessar para a margem esquerda do Tejo usando um caminho novo - a ponte Rainha D. Amélia (velha de 100 anos) - por onde antes circulava apenas o comboio.
Durante quase todo o século XX, esta ponte foi única travessia ferroviária (Setil - V. Novas) sobre o rio Tejo.
Em 2001, foi convertida para o tráfego rodoviário e pedonal. Hoje passam os automóveis ligeiros, as bicicletas e os peões, cada grupo na sua pista distinta.
terça-feira, maio 28, 2019
A Fluvina
Valada (Cartaxo)
Caminhando sobre o dique de contenção:
de um lado toda a aldeia - as ruas, as casas e até a igreja
do outro ldo a beira rio - o parque de merendas, a praia e a fluvina, ou ancoradouro e abrigo para embarcações no rio, ou marina de água doce.
segunda-feira, maio 27, 2019
A Fonte 734
Valada (Cartaxo)
Instalada sobre a grande muralha de protecção de primeira linha da aldeia.
No século passado, antes da construção de barragens para controlo do caudal do Tejo, eram frequentes as cheias que alagavam toda a lezíria ribatejana.
domingo, maio 26, 2019
Os Avieiros
Aldeia da Palhota (Valada, Cartaxo)
Maré vazia no cais palafítico de uma típica aldeia de pescadores, construída com casas de madeira sobre estacas, nas margens alagadiças do Tejo.Neste perfeito dia quente de domingo, depois visitar um velho amigo de Vale do Paraíso (Azambuja) aproveitei o andamento para revisitar lugares de uma inesquecível e louca aventura que nos anos 70 me levou a subir o rio num pequeno barco, de Vila Franca a Santarém e volta.
Nesta aldeia cuja origem se perde no tempo, chegou a viver Alves Redol, o escritor Vila Franca de Xira, que muito bem descreveu a vida difícil das gentes do baixo Tejo, nos meados do século passado.
sábado, maio 25, 2019
Amanhecer DCLXXIII
Praia das Maçãs (Sintra, Portugal)
De regresso à nossa praia para uns dias de descanso - interrupção nas nossas viagens.
quinta-feira, maio 23, 2019
Terras do Gurumelo
Ermita De La Santa Cruz (Paymogo, Andalucia)
Este interessante orago, de meados do século XX, é lugar de romaria anual (maio) bastante concorrida.
Completamente isolado no cimo de una pequena elevação, num ermo montado de azinheiras, que se vislumbra desde a estrada, quando se sobe desde o vale em direcção à vila (Paymogo) que foi pouso de Templários.
Alguns kms adiante, uma ponte atravessa a Ribeira de Chança que faz fronteira natural espanha-portugal. Hoje em dia, os apreciadores transfronteiriços da "amanita ponderosa" chegam aqui facilmente para a grande "Feira Gastronómica do Gurumelo".
Una curiosidad:
«la toponimia de Paymogo la relaciona con la influencia portuguesa. Así, el nombre provendría de la composición de las palabras luso-latinas pagus, aldea en latín, y mogo, señal que delimita un terreno. En consecuencia, el término Paymogo designaría un pueblo o aldea que se encuentra en la frontera.»
Otra curiosidad:
«al Norte de la ciudad de Lisboa, en Lourinhã, hay una praia de Paimogo y una fortaleza del mismo nombre levantada a partir de 1674, que conforma una línea de defensa del litoral luso contra la posible invasión castellana.»
quarta-feira, maio 22, 2019
terça-feira, maio 21, 2019
In Memoriam
Dia a dia, sinto cada vez menos controlo naquilo que faço e que penso!
Acontece-me por vezes ficar a olhar para uma fotografia que estou a preparar para publicação... perder-me em lucubrações (palavra esquisita, esta), ou apenas em recordações que me fazem esquecer o que tinha pensado escrever acerca da imagem ou do momento que ela fixou.Por exemplo, esta imagem captada num momento de lazer à beira de uma piscina algarvia, trouxe-me à memória momentos de convívio com o meu falecido amigo Júlio Amaro, no seus trabalhos de pintura de aguarela, ilustração, serigrafia, etc.
Por causa disto, posso demorar algumas horas, ou até alguns dias a escrever e divulgar um "post" e isso não significa que o resultado seja melhor, antes pelo contrário - na maioria das vezes acaba por sair um texto rápido e pouco sentido, ou com pouco sentido.
segunda-feira, maio 20, 2019
A Fonte 733
Ayamonte (Andaluzia, Espanha)
Tem o nome de Avenida Vila Real de Sto. Antonio, a rua marginal, à entrada da cidade antiga.
domingo, maio 19, 2019
Viva la musica
Ayamonte (Andaluzia, Espanha)
Bem perto do centro da cidade, uma surpresa, esta interessante estátua dedicada à música popular portuguesa. No pedestal estão três lápides gravadas em homenagem a três das mais antigas bandas filarmónicas portuguesas:
- Sociedade Filarmónica Progresso e Trabalho - Samouco
- Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 - Alcochete
- Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro - Montijo
sábado, maio 18, 2019
Amanhecer DCLXXII
Ayamonte (Andaluzia, Espanha)
O despertar num claro dia de sol com vista para a "Calle Lusitana" na margem esquerda do Guadiana.
sexta-feira, maio 17, 2019
A Fonte 732
Ayamonte (Andaluzia, Espanha)
Um "Manneken Pis" em ponto grande, ou à espanhola, é a figura principal da fonte num recanto da "Plaza de la Coronation".
quarta-feira, maio 15, 2019
A ver navios deslisando
Rio Guadiana (V. R, St. António)
E eu fico a ver... deixo-me ficar a ver o tempo a passar.
Como as águas do rio que correm sem parar em direcção ao mar...
O tempo não pára, nem volta atrás, mas eu... voltei para recordar o tempo em que as águas deste rio eram a fronteira natural que separavam e simultaneamente uniam portugueses e espanhóis.
Algumas décadas depois, apercebo-me de grandes diferenças (umas para melhor e outras nem por isso...) nesta interessante Vila (cidade) Pombalina.
domingo, maio 12, 2019
Vida a dois tempos
Torre do Relógio (Serpa, Alentejo)
Mais uma vez, aconteceu - fiquei parado no tempo.
E o tempo, esse impaciente, prosseguiu, foi andando... sempre, sem olhar para trás para ver se eu o seguia ou não.
Por agora, não, ainda não.
O tempo, não o que se mede com relógios e calendários, mas o outro, o que se regista nos termómetros e barómetros, diz-me que é preferível ficar aqui quieto na sombra dos 38º C.
É hora da sesta, a calma invadiu as ruas silenciosas.
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