domingo, outubro 23, 2011

Meia noite


ORTIGA, na margem direita do Tejo
pertinho de Belver, Barragem e Castelo.

Naquela noite quente de Outono
Deambulámos pelas ruas desertas
A fazer tempo para chegar o sono.
Ao longe ouve-se o canto duma cigarra

E na casa da vizinha, de janelas abertas,
O rádio toca "Meia-noite, uma guitarra".

«Pelas ruas mais sombrias
Passa o tempo que passou
Serenatas de outros dias
Que a voz do tempo cantou»


P'las Escadinhas do Rio sobe uma aragem.
É fresca e traz muitos aromas misturados.
Tem cheiro de terra lavrada e flor de laranjeira
E o inconfundível odor de peixe na frigideira.
E tu disseste: "Ainda não estamos cansados,
Vamos até lá baixo, à beira da barragem".

..continua

2 comentários:

Maria disse...

Bicho
Fico à espera do resto.
Estás romântico, rapaz!
Beijinho
Maria

O Bicho disse...

Romantico, "ma non tropo"
em mim é uma novidade;
resultado de mais um copo
de vinho de qualidade.

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...