terça-feira, outubro 20, 2009

o Amarelo


O amarelo da Carris
vai da Alfama à Mouraria,
quem diria.
Vai da Baixa ao Bairro Alto,
trepa à Graça em sobressalto,
sem saber geografia.
[..]
O amarelo da Carris
tem misérias à socapa
que ele tapa.
Tinha bancos de palhinha,
hoje tem cabelos brancos,
e os bancos são de napa.
..
(Ary dos Santos)

2 comentários:

Maria disse...

Bicho:
Que saudades de andar no amarelo!
Qualquer dia vou matar saudades.
Beijo

O Bicho disse...

Bem visto, Maria,
felizmente, viajar no Amarelo pelas ruas da nossa Lisboa é das poucas coisas de antanho da qual ainda podemos facilmente usufruir.
Boa voltinha.

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...