[elevador do Lavra - Lisboa]
poema do abandobno em si (II)
Pensando poder alienar-me totalmente do exterior, para que estava virada a atenção, provoquei uma reviravolta para o interior - não desejando, talvez não; antes, evitando o fulcro do desejo - mas o resultado é obviamente apercebido sem experiência prévia necessária, pois que, assim vou directamente de encontro ao desejo, ou seja, à fonte da atenção, porque ela vem do interior para onde me volto mais intensamente; por tal procuro satisfação no interior para os apelos de si próprio - impossível conseguir resultado, pois são apelos directos a objectivo exterior...
1 comentário:
Carrega tudo no elevador, aquilo que não queres paga o bilhete e deixa a merda flutuar ao sabor da altitude, pode ser que assim te livres dela, e a tua mona fique lisa e livre para pensamentos de alta categoria, pensa em mim, e descreve aquilo que és capaz sobre este ser que nunca devia ter encarnado neste corpo,pois que a minha cara e o meu corpo só estão aqui para enfeite,olho-me ao espelho e não me conheço,porque será que que isto aconteceu!,será que no momento da encarnação, DEUS tinha ido ao WC.Conclusão:O produto final saíu com defeito,mas, fico admirada, que com tanta perfeição,nenhum santo tenha dado por isso!Gostava de ser uma sacana fémea Maria
Enviar um comentário