terça-feira, março 07, 2006

amontoado II


[elevador do Lavra - Lisboa]

poema do abandobno em si (II)

Pensando poder alienar-me totalmente do exterior, para que estava virada a atenção, provoquei uma reviravolta para o interior - não desejando, talvez não; antes, evitando o fulcro do desejo - mas o resultado é obviamente apercebido sem experiência prévia necessária, pois que, assim vou directamente de encontro ao desejo, ou seja, à fonte da atenção, porque ela vem do interior para onde me volto mais intensamente; por tal procuro satisfação no interior para os apelos de si próprio - impossível conseguir resultado, pois são apelos directos a objectivo exterior...

1 comentário:

Anónimo disse...

Carrega tudo no elevador, aquilo que não queres paga o bilhete e deixa a merda flutuar ao sabor da altitude, pode ser que assim te livres dela, e a tua mona fique lisa e livre para pensamentos de alta categoria, pensa em mim, e descreve aquilo que és capaz sobre este ser que nunca devia ter encarnado neste corpo,pois que a minha cara e o meu corpo só estão aqui para enfeite,olho-me ao espelho e não me conheço,porque será que que isto aconteceu!,será que no momento da encarnação, DEUS tinha ido ao WC.Conclusão:O produto final saíu com defeito,mas, fico admirada, que com tanta perfeição,nenhum santo tenha dado por isso!Gostava de ser uma sacana fémea Maria

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...