poema do abandono em si (I)
Percorro fustigado na desesperança do nada um campo desprovido de sépalas licorosas onde só resta um vago sabor de não sei que docemente penetrante, insólito e imaturo, mas forte e constante na insinuação que demanda os meandros da inconsciência para enfim roer e corromper todo o estado de equilíbrio forçado imposto por não só querer não desejar mas ainda mais compulsivo na desclassificação personalista que advém da sobriedade impessoal, impeditiva do verdadeiro fortalecimento do carácter que deveria sempre prevalecer de encontro aos investimentos sinuosos, acusatórios e prometedores de mais incomparáveis libelos perdoados na preferência mística do encontro com o real interessante, desde logo perdido.
1 comentário:
Gostei.Palmas para o Gi
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