Anjo da Guarda, Padrão de S. Miguel
(PONTE DE LIMA)
Na Idade Média era comum o receio de empreender viagens, e por isso a travessia de pontes era ocasião para rezas, à partida, rogando protecção para uma boa viagem, e à chegada, em agradecimento.
A capelinha do Anjo da Guarda, apesar de não se conhecer exactamente a época em que foi levantada, não escapa a esta relação com a velha ponte (romana e medieval) sobre o rio Lima.
Mas hoje, quem precisa de protecção é o pobre do santo. O coitado já esteve debaixo de água por diversas ocasiões de cheias do rio, já lhe faltam a espada e a balança que segurava nas mãos, as asas, bem como os pés estão um bocado maltratados.
E até, um sacana (persona tacaña e mezquina) dum galego, decidiu escrevinhar porcarias na parede do santuário.
1 comentário:
Património muito mal tratado.
Lamentável!
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