Em cada Primavera, em cada mudança de Estação, em cada dia que passa, ou simplesmente da noite p'ró dia, fica mais difícil abrir a porta para deixar sair o que está no fundo do quarto.
Qualquer dia, esta minha porta, amanhece fechada a sete chaves e não vai mais abrir para deixar entrar alguma luz sobre as trevas dos pensamentos recônditos.
Arejar as ideias, como se costuma dizer, é preciso.
Arejar as ideias, como se costuma dizer, é preciso.
Por enquanto ainda consigo entreabrir aqui, só aqui, um pouco da desengonçada porta, que o meu espírito controverso teima em querer fechar.
Só desta forma conseguimos, eu e vocês -amigo(a)s reais e/ou virtuais deste Fotociclista-, abrir uma fresta por onde se conseguem vislumbrar alguns farrapos de fantasmas.
Não passam nunca de apenas sombras, reflexos, receios, fobias e manias que jamais aparecem às claras - nem às Claras nem às Rosas nem às Marias - porque andam sempre colados às paredes interiores, quase transparentes, bem disfarçados de outras coisas.
É preciso dizer, para que conste, que eu oponho uma grande resistência à entrada (intromissão) da realidade neste espaço.
2 comentários:
Pois é fotociclista. A penumbra que existe em todos nós, tem algumas diferenças, duns para outros. Os primeiros teimam em mantê-la na zona cinzenta do cérebro. Os segundos, abrem a mente e partilham os lamentos surdos e agonizantes.
Acho que o JR disse quase tudo,para mim abrir a mente e partilhar com os outros o que nos vai na alma é qualquer coisa que nos dá muito conforto e nos faz sentir nas nuvens,acho que não deves morrer sem experimentar,nunca deves de ter medo de ouvir uma critica,pois que é assim que por vezes crescemos e entramos no bom caminho.Beijinhos Cresce e aparece Maria
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