terça-feira, maio 04, 2010

a ver navios 100

Sem saber porquê
acordo a meio do rio
de volta à minha cidade
a luminosa capital
em viagem para Lisboa
a minha terra natal
vindo da outra banda
o tempo está para o frio
nem uma gaivota voa
as colinas da saudade
na margem que mal se vê

saiu mal esta poesia
por vezes acontece
muitas vezes mesmo
não faz mal, é natural
tal como a vida, a poesia
tem marés - nem sempre anda
a favor da corrente
às vezes pára!
Pára e fica...

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