ELVAS
Travessa das Flores
Penso que era este o nome da florida rua, de alvas paredes caiadas e empedrado impecavelmente asseado, da cidade do Alto Alentejo, onde fotografei este recanto.
Era assim:
«Uma rã quer atravessar um lago de largura L, para alcançar um delicioso insecto que pode vir a ser o seu almoço. Para isso, em vez de nadar, optou por saltar sobre os N nenúfares indicados cada um pelas suas coordenadas (Xi, Yi), até à outra margem.
Porém, a rã só consegue saltar de um nenúfar para outro se a distância entre eles for menor ou igual a D cm. Além disso, de cada vez que dá um salto, a rã perde alguma energia. De facto, por cada salto maior que metade da sua capacidade máxima de salto S, a rã gasta 1 caloria.
A gulosa, inicia a travessia exactamente com E calorias de energia armazenadas no corpo, pelo que se necessitar de fazer E saltos mais longos do que a metade da sua capacidade de salto, o seu nível de energia atinge o zero e lá se vai o almoço.
A tarefa é descobrir o caminho que leva a rã até à outra margem com o mínimo número de saltos possível.
Ora bem, tendo em atenção que a distância entre dois pontos (Y1, X1) e (Y2, X2) é dada pela raíz quadrada de [(Y1-Y2)2 + (X1-X2)2], e que... enfim não vale a pena pensar mais nisso porque entretanto a libelinha do almoço já se pirou.»
Para variar, até sei como se chama, e qual a sua história:
O Chafariaz do Quebedo - obra pombalina (1772) dirigida pelo Coronel de Engenharia José Bruno Cabedo.
Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...