quarta-feira, maio 16, 2007

o Soneto


Insónias

Acordei, não se via nada.
Será de noite? Fui à janela.
Ora gaita, estava fechada,
Tive que acender uma vela.

Levantei-me de madrugada
Deviam ser umas três e tal
Comi pão, queijo e marmelada
E bebi uma cerveja Imperial.

Sentia uma fome do caraças
Para tomar o pequeno-almoço
Mas já não havia mais carcaças.

Fui à rua comprar mais pão.
Ali, escorreguei num caroço
Espalhei-me todo no chão.

(Bicho Solitário, Maio 2007)

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