sexta-feira, maio 25, 2007

Brejeirices


Cantar Brejeiro

Passei de longe para ver se não te via
Se me esquecia do teu doce bamboleio
Mas por má sorte caminhaste para mim
Olhos gulosos e assim
Com o vento a colar teu seio

Amor de verão que foi no tempo das colheitas
E o teu perfume tinha a naturalidade
De quem descansa dos trabalhos e maleitas
Nos derriços mais gostosos de uma breve mocidade

Mas da seara cortada fez-se farinha
Dessa farinha com fermento fiz o pão
Ficou-me ao peito essa trigueira rainha
Que me roubou alegria ao meu canto e coração.

(rifão)

Olha a perninha, a perninha da menina
Olha a perninha, a perninha a dar a dar
Cabeça não tem juízo e a perna é que vai pagar
Cabeça não tem juízo e a perna é que vai pagar.


(Pedro Barroso)

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