Esta fonte está ligada a uma parte importante da minha juventude.
A água esguicha(va) para o grande lago dos cisnes que se encontra no ponto mais alto do Parque Delfim Guimarães, mais conhecido por Mata de Benfica.
Fica junto ao velho moínho, forrado de trepadeiras, abrigo do guarda, que ao fim da tarde, tocava a sineta que se encontrava no cimo da parede do moinho, para avisar as pessoas que eram horas de fechar o parque.
Nos meus tempos de estudante, aluno do Colégio Lusitano, saltei vezes sem conta, o muro que era separava o imenso recreio da escola, contíguo à Mata de Benfica.
Passei por aqui, milhares de vezes, durante as minhas deambulações pelos caminhos deste belíssimo Parque.
Guardo bem vivas as memórias dos cheiros, das cores e dos sons, deste parque em todas as Estações do ano - por isso mesmo, noto a falta do arpão na figura que encima o peixe.
Guardo também, algures no fundo de uma gaveta, um Mapa (desde puto que tenho a mania dos mapas) com todos os caminhos da Mata, desenhado em meia dúzia de folhas de papel, coladas com fita-cola.
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