sábado, maio 24, 2008

Amanhecer CXVIII


nascido de fresco
hoje, bem podia estar
em qualquer lado,
ou noutro lado qualquer,
mas estou aqui, estou ali,
estou em muitos lugares,
não sei parar, onde vou..?
Porque começou,
tem que acabar.
Vai sempre, sai... a andar,
vai passar e não fica, não...
Muda, foge, para crescer;
regressa e fenece
para depois desvanecer
a semente do desejo
do fruto sentido,
depois de proibido,
sofrimento, solidão
padecimento, culpado,
ilusão vivida aqui
ou sob outro ceu
sobre outros mares;
quem sabe o que sou eu?
(ensaio de vida)

1 comentário:

Anónimo disse...

Ninguem sabe..... nem o proprio.
bjinhos
bela

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...