quarta-feira, setembro 20, 2006
Eis o Outono
As Frágeis Hastes
Não voltarei à fonte dos teus flancos;
ao fogo espesso do verão
a escorrer infatigável
dos espelhos, não voltarei.
Não voltarei ao leito breve
onde quebramos uma a uma
todas as frágeis
hastes do amor.
Eis o Outono: cresce a prumo.
Anoitecidas águas
em febre em fúria em fogo
arrastam-me para o fundo.
(Eugénio de Andrade)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Poema Esquecido
Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...
-
Não consigo escrever. Na cabeça tenho montes de imagens. Sobreposições de fotografias. Algumas que foram captadas e fixadas em filme negati...
-
Porque não me ocorre outro, mais nenhum, título para começar o post do dia e este pode ser tão bom como qualquer outro. Mais ou menos p...
1 comentário:
Ah, fantastico Eugenio de Andrade!
Beijinhos.
Enviar um comentário