sábado, maio 20, 2017
Amanhecer DXLVIII
Praia das Maçãs
(SINTRA)
Porque não me acorrem à imaginação mais ideia e palavras, para escrever acerca deste lugar, que conheço bem, fico-me pela lembrança dos sentidos no momento de captação da fotografia:
inspirar o intenso cheiro de maresia, caminhar descalço sobre um espelho de areia molhada, a brisa ligeira refrescando a pele aquecida pelos raios do sol sem o filtro de nuvens ou neblina... e fico por aqui.
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4 comentários:
A praia da minha infância. Aqui brinquei e me habituei
às águas por vezes revoltas deste mar. A ribeira que formava
uma espécie de muro que se desfazia com os pés. Saudades...
A fotografia da minha conta Google foi tirada nesta praia
há dezenas de anos.
Que coincidência, desde há muitos anos que eu tenho casa de férias nesta praia.
Vou tentar ser sintética quanto à minha ligação à Praia
das Maçãs. O meu pai trabalhava na Fábrica Santos Matos
e era muito estimado pelos patrões que também gostavam
muito de mim. Tinham uma vivenda, onde eu passei durante
vários anos algum tempo dos verões. Hoje, fui em romagem
de saudade ver se a casa ainda existia, bem como a fonte.
Lembro-me de saltar um muro para ir brincar com as crianças
de uma colónia de férias. Da Marconi (isto perguntei hoje)
Na adolescência passei a ir para a Ericeira. E seria fastidioso
continuar. Nesta altura da vida recordar os meus pais enternece-me.
Gosto do mar e as suas fotografias despertaram-me estas emoções.
E andei na praia, e desfiz os muros de areia no rio.
Obrigada.
A fábrica Santos Matos faz parte das minhas memórias (assim como o cinema Recreios da Amadora) pois a minha infância e adolescência foi passada no lugar a que chamavam antigamente a Porcalhota.
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