segunda-feira, janeiro 30, 2006
o Cacilheiro
(Cacilheiro do Tejo)
Todos moram numa rua
a que chamam sempre sua
mas eu cá não os invejo
o meu bairro é sobre as águas
que cantam as suas máguas
e a minha rua é o Tejo
Certa noite de luar
vinha eu a navegar
e de pé junto da proa
eu vi ou então sonhei
que os braços do Cristo-Rei
estavam a abraçar Lisboa.
Sou marinheiro
neste velho cacilheiro
dedicado companheiro
pequeno berço do povo.
E navegando,
a idade vai chegando
o cabelo branqueando,
mas o Tejo é sempre novo.
(Fado do Zé Cacilheiro, Fernando farinha)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Poema Esquecido
Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...
-
FREIXO DE ESPADA À CINTA Visitei a Igreja Matriz, com todo o vagar de que dispunha, antes da hora de celebração da missa. Observei os po...
-
Porque não me ocorre outro, mais nenhum, título para começar o post do dia e este pode ser tão bom como qualquer outro. Mais ou menos p...
3 comentários:
E OLÉ.Qualquer dia o Tejo gela e lá se vai o Cacilheiro, fica um novo TITANIC.Maria
JOSÉ VIANA
Um Mestre da revista e do pincel
Realmente este fado não é do Fernando Farinha mas é do Zé Viana, um dos maiores actores de reista que Portugal teve e também um maravilhoso pintor. Pena ter morrido da forma como morreu.
António Manuel Cortes
Enviar um comentário