CALVÁRIO, em AROUCA
E estava eu aqui, neste curioso Púlpito (datado de 1640) a pensar alto:
«Oh céus, a minha vida é um calvário, já não sei o que hei-de fazer..?»
Eis senão quando, ouvi aquela voz que parecia vir de trás de uma cruz, dizendo:
«A vida é um eco.Percebi depois que aquela era a voz da minha amiga Consciência, uma amiga de longa data, muito chegada mas também muito discreta e controversa.
Meu amigo, se não estás satisfeito com o que estás recebendo,
observa melhor tudo aquilo que estás emitindo.»
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