sábado, agosto 23, 2008

Amanhecer CXXXII

Em mais uma manhã distante, do meu espaço residual
(queria dizer com isto, residência habitual),
encontro as Gaivotas que, "armadas em macacas de imitação",
aguardam, cada qual no seu poiso, que o Sol nascente,
aqueça, sem mais demoras, o ar que inspiram,
para se libertarem da sonolência da noite
com renovadas energias que lhes permitam voar até alto-mar
em perseguição das traineiras que regressam da faina.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ao ver as tuas gaivotas empoleiradas, esperando só elas sabem o quê, lembrei-me de uma estátua do Infante D.Henrique que, está no Porto, frente à casa onde parece que ele nasceu. Num alto pedestal, olha o mar, ao longe, tem atrás um globo terrestre. Os tripeiros, gente com humor, fizeram-lhe uma quadra que passo a transcrever:

Subiu ao alto
Respirou fundo
Olhou o mar
C... pró mundo.

Será isso que as gaivotas, estão a fazer?
Maria

Anónimo disse...

Bicho: Dá noticias.
Começamos a ficar preocupados.
Volta e serás perdoado.
Maria

Poema Esquecido

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