Isto faz-me lembrar Barcelona, Gaudi, a obra inacabada da Sagrada Família.
Aqui é Ferreira da Silva, o escultor do "Jardim da Água", nas Caldas da Rainha.
Acerca desta obra, eis um texto - rico no palavreado típico das críticas de arte - publicado na Revista do Sindicato dos Bancários do Centro - diz assim:
«Espaço cénico e percurso pedonal que tira partido de um conjunto de materiais pré-existentes e de estruturas de encaminhamento de águas termais, aos quais se acrescentam multifacetados recursos de originalidade e um sentimento criativo sem peias.
É uma obra dominada por um empolgante sentimento de utopia, destinada a fornecer um permanente espectáculo de águas rumorejantes, circulando através de planos diversificados, animado dos mais diversos efeitos de cor e luz.
A estrutura geral de suporte associa à solidez do betão uma libérrima multiplicidade de planos com intenso dinamismo escultórico, sobre os quais a cerâmica, o vidro, o ferro e outros materiais ganham significados novos, amplificantes do seu usual valor.»
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