quinta-feira, abril 30, 2009
a fonte 379
fonte à janela
Aquela maravilhosa criatura
a descer o carreiro do monte,
o cântaro apoiado na cintura,
meneava as ancas, até à fonte.
Era uma visão muito bela.
A rapariga era uma brasa.
Agora só se avista à janela.
Tem uma fonte lá em casa.
Um belo dia, de muito calor
só para a fazer voltar à rua
fechei a torneira do contador.
Ela saiu do banho, toda nua
e à janela disse: «Ó estapor!
Mas afinal qual é a tua?»
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1 comentário:
Uma mulher de cântaro à cintura
É capaz de enganar o mais pintado,
É ilusão que às vezes pouco dura
E faz um homem ficar desapontado.
O que vias de longe era mentira.
Confundias cântaro e mulher
E vias, a ilusão ninguém te tira,
A mulher cântaro de água de beber.
Quiseste ver de perto a tua diva
Chegaste a vê-la nua na janela
E esperavas ver a Bela atrás da fonte.
E quando esperavas ver a Vénus viva,
Afirmas bem o olhar e então ao vê-la,
Reparas que é um grande mastodonte.
Beijo.
Bom fim de semana, com mais fontes
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