
Não há machado que corte
A raiz ao pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte.
Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida
Sem razão seria a vida
Sem razão.
(Escreveu Gedeão, um poeta de Lisboa, no último quarto do século XX)
Tudo o que é natural
Não é um sofrimento.
A noite não é negra
E nem a morte é triste.
A noite é puro engano,
A morte não existe
E a dor é uma ilusão do nosso sentimento.
(No primeiro quarto do século XX, Pascoaes, um poeta de Amarante, expressou ideia semelhante)
1 comentário:
Boa, Grande Bicho. Dois Grandes poetas de uma vez só.
Desde miúda que adoro cataventos.
Talvez por a minha cabeça ser um.
Beijo
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