«Hibernolândia,
é uma terra atacada por uma moléstia de que todos padecem, tão forte e profundamente que ninguém reflecte sobre a ilusão em que vive:
Mas, eis que alguém se dá conta da inversão de valores da sociedade e inicia o despertar do estado de hibernação, começa a tomar consciência e... a cura, o restabelecimento da saúde social, alastra então como um vírus.»
(Sobre, "O Cântico dos Melros", de Augusto Carlos)
é uma terra atacada por uma moléstia de que todos padecem, tão forte e profundamente que ninguém reflecte sobre a ilusão em que vive:
Uma sociedade que, cavando um fosso entre a opulência de uns e a carência da maioria, destrói as bases da sua harmonia - uma civilização que, voltada contra a natureza da qual depende, ignora estar a cavar a própria sepultura.Na Hibernolândia, tudo está invertido em relação ao que seria normal e natural e a suprema inversão consiste em ninguém reparar nisso. É um espelho daquilo que temos até hoje feito do mundo e de nós mesmos.
Na incultura geral, que nada tem a ver com falta de informação nem falta de estudos, mas com egocentrismo e insensibilidade ao sofrimento alheio, a própria democracia não pode senão expressar a geral falta de qualidade humana dos cidadãos e ser presa de políticos que vivem de angariar votos ao serviço de obscuros poderes económicos.
Mas, eis que alguém se dá conta da inversão de valores da sociedade e inicia o despertar do estado de hibernação, começa a tomar consciência e... a cura, o restabelecimento da saúde social, alastra então como um vírus.»
(Sobre, "O Cântico dos Melros", de Augusto Carlos)
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