algures, dentro de mim,
estou eu,
escondido,
na sombra das emoções,
procuro-me,
perdido,
na floresta dos sentidos;
a ver se me encontro,
revejo todos os reflexos,
do interior;
parado no meu espaço,
fora do tempo,
olhando para fora de mim;
não quero mais sair,
inseguro de mim,
receio tropeçar,
enganado pelos sentidos.
fechado em mim,
receio cair,
no fundo, dentro de mim;
ao cair em mim
num lugar cá dentro
o confronto inevitável,
comigo mesmo,
será insuportável;
um de nós vai sair:
ou eu desisto de mim,
ou o meu eu vai
pôr-me fora de mim.
estou eu,
escondido,
na sombra das emoções,
procuro-me,
perdido,
na floresta dos sentidos;
a ver se me encontro,
revejo todos os reflexos,
do interior;
parado no meu espaço,
fora do tempo,
olhando para fora de mim;
não quero mais sair,
inseguro de mim,
receio tropeçar,
enganado pelos sentidos.
fechado em mim,
receio cair,
no fundo, dentro de mim;
ao cair em mim
num lugar cá dentro
o confronto inevitável,
comigo mesmo,
será insuportável;
um de nós vai sair:
ou eu desisto de mim,
ou o meu eu vai
pôr-me fora de mim.
(sem dúvida... hoje só pode ser quinta-feira)
1 comentário:
Bicho:
Gostei, poeta. Compreendi-te tão bem, que já me deu para chorar. E, eu nunca choro, sabes? As lágrimas caiem-me na alma, como gotas de chumbo, a ferver. Dói muito.
Hoje, o teu poema, deu-me a graça de deitar as lágrimas, pra fora.
Obrigada, Bicho.
Beijo
Maria
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