Para quem, às 6 da manhã ainda não conseguia dormir, foi penoso, este despertar antes do meio-dia para acompanhar a família num passeio de manhã de Sábado de Primavera-Outono-Inverno pela beira-mar, neste caso, pela beira do Tejo.
Apesar dos olhos mal abertos, ainda consegui vislumbrar esta curiosoa e rara formação cristalina, incrustada num dos blocos de pedra da muralha de suporte da Estrada Marginal, em Caxias.
Trata-se de uma Ágata, por sinal, um tanto ou quanto valiosa - até me admiro que ainda ninguém tenha tentado retirá-la dali;
bem, com um escopro e martelo, dava muito trabalho e dava muito nas vistas - o mais natural era alguem chamar a polícia;
pois claro, não se pode fazer buracos, assim sem mais nem menos, impunemente, na muralha de protecção da marginal;
e depois, o valor da coisa, às tantas nem compensava o trabalho...
2 comentários:
Oh Bicho, meu particular amigo! Isto não se faz à Maria. Primeiro: dizes e bem que esta coisa tem o meu nome (em latim),Ágata.
Segundo: Cá o chefe diz, que isto se pode chamar também Geode.
Quer dizer, isto não tem ponta por onde eu rime.
Estão os dois a cortar-me o futuro de poetisa popular.
Maria
Ágata, Geode e Calcedónia - está tudo relacionado:
Ágata é o nome de um conglomerado de cristais de Calcedónia que é normal aparecerem incrustados em depósitos (Geodes) noutros minerais vulgares.
Tirando o acento, agata
fica a rimar com pacata;
para cantar o/a geode
podemos criar uma ode;
ao pensar na calcedónia
só me lembro da Patagónia.
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