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..que sei eu
Mas que sei eu das folhas no Outono
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madrugadas
tal como passaria qualquer dono?
Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono
Nenhum súbito súbdito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha
qualquer. Mas eu que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha
(Ruy Belo)
1 comentário:
Olà amigo bicho,
Penso muito a tua,espero que todo vai bem????
Aqui,um domingo bem triste.vento, céu cizento, et chuva, chuva, chuva!
Grande saudade do Portugal e o vinho, café, cerveija, com tua e a familia, a Praia das Maças.
Desculpe para o meu portugues.
Grande abraço.
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