Estou lixado!
Ó São Pedro toma cuidado
Com essa tua chuva fina,
Molhas o carro da menina,
E ela... tem um advogado.
A cabra da minha vizinha,
Que não tem um namorado,
Marra comigo, "tô tramado!"
Que raio de sina a minha.
Terei uma marca na testa?
Isto é de bradar aos Ceus!
Mas que mal fiz eu a Deus?
Oh, que porra de vida esta.
Farto-me de ser maltratado,
Sem motivo, sem explicação.
Não é mania da perseguição,
Isto é mesmo mau-olhado.!?
Ó São Pedro toma cuidado
Com essa tua chuva fina,
Molhas o carro da menina,
E ela... tem um advogado.
A cabra da minha vizinha,
Que não tem um namorado,
Marra comigo, "tô tramado!"
Que raio de sina a minha.
Terei uma marca na testa?
Isto é de bradar aos Ceus!
Mas que mal fiz eu a Deus?
Oh, que porra de vida esta.
Farto-me de ser maltratado,
Sem motivo, sem explicação.
Não é mania da perseguição,
Isto é mesmo mau-olhado.!?
A crença no "mau-olhado" é antiga e universal.
«O olhar pode curar, abençoar, regenerar e fazer prosperar. Mas, se impregnado de inveja, ódio, desconfiança, cobiça, raiva, egoísmo e tantos outros pensamentos destrutivos, pode até matar».
Era o que diziam os antigos, que usavam uma "figa", como amuleto, para afastar este e outros feitiços.
A língua dos povos atesta a sua difusão e persistência -"mal-occhio", "evil eye", "mal de ojo". Em português, é chamado também, encosto, olho de seca-pimenteira, olho-grande, olho de inveja, olho-mau, maus-olhos.
Não é de hoje que se temem os seus efeitos.
Demócrito mencionava já entre os mediterrâneos essa crença, da qual não conseguira determinar as origens. Aristóteles comentava que o olhar de algumas pessoas podia causar perturbação funesta no corpo e na mente dos fascinados. A Lenda de Medusa, cujo olhar petrificava as pessoas é uma história de mau-olhado.
1 comentário:
Deixa lá Bicho. A coitada da tua vizinha, deve ter pouco que fazer. Eu tenho uma, que sem nunca ter posto a ponta do pé, dentro da minha casa, sabe tudo, quem entra, quem sai, onde vou, e no dia seguinte ainda tem a lata de me vir perguntar o que é que as minhas visitas, vieram cá fazer. Às vezes tenho ganas de lhe torcer o pescoço. Estas tipas são frustradas que, vivem a vida dos outros e, sentem-se felizes quando chateiam. Pobres de espirito. Deve ser triste a vida delas, para terem tanta necessidade de dar cabo do juízo ao próximo.
Maria
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