Pois, pois, imaginem lá qualquer coisita, se faz favor, porque a mim não me apetece!
Como, não me apetece..?
Imaginar, não é uma questão de vontade - ou se tem ou não - parece que é coisa que já nasce com a gente. É uma coisa inata.
No caso dos artistas, podemos considerar um atributo congénito, como sucede com algumas doenças.
Quem a tem, pode, quando muito treinar, encontrar os estímulos certos que favorecem esta actividade criativa, exclusiva do bicho homem.
Bom, mais logo, vou ver se consigo soltar a imaginação... para dizer alguma coisa sobre, ou acerca, ou em redor desta flor, portanto, uns floreados.
Bom, mais logo, vou ver se consigo soltar a imaginação... para dizer alguma coisa sobre, ou acerca, ou em redor desta flor, portanto, uns floreados.
Isto, só para evitar pôr aqui uma daquelas "fontes pirosas" que tenho preparada - fica para amnhã, porque hoje é Domingo e está um belo dia de sol.
4 comentários:
Bicho:
A “Campainha” despertou a imaginação e, a memória da Maria.
Há muitos anos, li um livro de 6 volumes em 3 dias.
Era um romance de uma autora francesa Berthe Barnage, chamado “O Romance de Isabel”. Contava toda a história de uma jovensinha francesa, sua vida e seu amor. Grande parte do romance, passava-se durante a guerra. O noivo, Florêncio, piloto, prisioneiro de guerra, fugitivo de um campo de concentração, tratava-a por “Liseron”, nome que lhe dera um amigo do sanatório, onde Isabel tinha curado uma doença grave. A história é longa, mas ao fim de 50 anos, ainda me lembro dela toda. Os meus 15 anos, adoraram este livro. Influenciou-me muito. Isabel, foi a minha heroína, até um pouco o meu modelo. Para mim, ela vivia e, vivera, todo aquele romance.
Tu, não deves conhecê-la. Mas penso que, a Cristina, talvez a tenha encontrado, no Boulevard Richard Lenoir, sua última morada de solteira. Ou quem sabe, no Limousin, onde ela casou com o seu Florêncio. Te souviens encore, Cristina ? Moi, je ne loublierai jamais. "Isabel, flor de França", encheu de sonhos a minha cabeça.
Cristina, perdoa os erros. O meu francês está enferrujado.
Bicho: Como vês, imaginação é comigo. Saudade também.
Maria
Liseron, é segundo creio, o nome dessa flor, em França.
Ora aí está!
Para uma grande imaginação é imprescindível uma boa memória.
A riqueza de recordações é fundamental!
Naquele tempo... antigo - há 40 ou 50 anos que é um ror de tempo, praticamente, uma vida - ler era a melhor forma de alimentar a imaginação.
E hoje, o resultado vê-se, ou melhor pode ler-se na escrita, como no caso da Maria.
OBicho
Sim, Maria,
em França "Liseron" é a designação popular desta trepadeira, flor silvestre.
Não é que eu soubesse, pois até o nome em português eu tinha esquecido (ou não sabia)... por isso procurei nos livros. Neste caso, os livros que estão acessíveis na Internet, como a "Wikipedia".
Bicho:
Eu não me lembro de mim, sem um livro ao pé.
O meu pai, tinha muitos livros, lia muito, a minha mãe também. Eu, quando não sabia ler, via os bonecos e, inventava histórias. Comecei a ler cedo. A partir daí, os livros foram a minha companhia constante. Além disso, tive um bom mentor para guiar as minhas leituras. Acho que, a memória, se cultiva, se trabalha. É isso que eu faço.
Maria
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