quinta-feira, janeiro 24, 2008

o Espectro


A imagem - ainda não consegui fotografar um fantasma (*) ou um espectro, mas hei-de lá chegar; estou a tratar disso, confiante (?) nas possibildades da tecnologia actual.

EU,
desprezado, não diria tanto;
ostracizado, também não;
talvez apenas, desclassificado;
desconsiderado por quase todos;

e até, pasme-se, pelas coisas que não sentem - imaginem que umas malditas portas que se abrem automaticamente à aproximação de uma pessoa "normal", à minha chegada, ficaram quietas, imóveis, não abriram, tive que empurrar, pois parece que as ditas não detectam a minha presença. No mesmo dia, duas portas diferentes - que, funcionaram normalmente, com pessoas antes e depois de mim.
Chiça!!! Será que sou um fantasma, que não passo de uma sombra? Porra, JÁ NÃO EXISTO, SOU APENAS UM ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO, que interfere no normal funcionamento dos controlos remotos de dispositivos electromecânicos - ainda bem que o meu automóvel não tem equipamento muito sofisticado, senão... era capaz de ser difícil eu conduzir em condições?


(*) Não me refiro ao "fantasma" que aparece num televisor quando a antena não está em condições, nem ao "espectro" de cores resultante da decomposição da luz solar, através de um prisma óptico.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não é nada disso amigo. As coisas são como a gente as quer ver.
Enche-te de energias positivas e vais ver que tudo resulta.
Olhar o lado negativo é deprimente e leva-nos ao abismo. Tu és um homem sensacional. Não te menosprezes, aproveita a parte boa de ti e dá um retoque na menos boa (que todos temos) e verás que ainda tens muitas Cubas para visitar.

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