segunda-feira, janeiro 08, 2007

Vontade de dizer


Apetecia-me escrever poemas de dizer;
dizer que tenho vontade, muita, de escrever,
para dizer o que tenho vontade de dizer,
e não consigo escrever: Oh, coisas parvas.

Esta noite sonhei muito, com tudo o que receio,
mas não só, felizmente, sonhei também com o resto,
misturando o sonho, com o sono dos inocentes.
Coisas sem pés nem cabeça, sem nexo, sem origem,
sem dono; onde realmente nasceram aquelas ideias
que me povoaram o espírito durante toda a noite?
Ou teriam sido apenas, não mais do que, três segundos?

Não sei como dizer, mas mais nada tenho que explicar.
Não, talvez para alguns, seja preciso mesmo explicar,
mas pensando bem, não vale a pena... pois não;
se precisam que eu tenha de explicar coisas destas,
então não. Não vejo necessidade de explicar nada.
Não chegam lá. Por isso, ficamos assim... até ver!!!

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