sábado, dezembro 05, 2009

Amanhecer CXCVII


Hoje, ao subir o Chiado, parei um bocadinho a admirar este pequeno jardim.
Enquanto isso pensava,
«não tem conto as vezes que passei por aqui e naturalmente que o meu olhar passou por esta loja, mas sem a ver, isto é, sem prestar atenção, de tal modo que me parece hoje que nunca a tinha visto antes».

4 comentários:

Anónimo disse...

Há coisas que os olhos podem não ver mas o coração não deixa de sentir. Quando por aqui passo, é o cheiro do alecrim que me fascina.
A loja está agora mais alegre e composta mas tempos houve que era bem mais tristonha, para mim bastava o alecrim.

Ana

Maria disse...

Bicho mau

Estava à espera de te ver hoje. Porque não apareceste?
Até te levava "Os Maias" para te dar.
Mas vais gramá-lo, ai vais, vais. Era prenda. Agora é castigo! Bem feito!
Beijinho zangado da
Maria

O Bicho disse...

Tenho uma desculpa:
«sabia, mas não sabia, que isso estava previsto para o fim de semana. Sinceramente, não me apercebi que alguém estava a organizar um encontro. Como não tenho andado a ler os comentários dos "blogs amigos", o evento escapou-me.
Quanto a "OS MAIAS", acho que perdi a grande oportunidade de preencher uma grande falha na minha biblioteca de clássicos portugueses.

M.Júlia disse...

No dia 26 de Março de 1970, foi aqui que comprei, três túlipas amarelas que levei para a Conservatória de Oeiras, onde me casei com o meu companheiro de uma vida (37 anos). Um dia de uma hora para a outra, deixou de existir.
A solidão é uma coisa terrível!
Esta imagem trouxe-me uma das muitas recordações com que vivo dia a dia.

Poema Esquecido

Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...