Enquanto isso pensava,
«não tem conto as vezes que passei por aqui e naturalmente que o meu olhar passou por esta loja, mas sem a ver, isto é, sem prestar atenção, de tal modo que me parece hoje que nunca a tinha visto antes».
Praia Grande, Sintra Ao captar esta imagem, criei uma poesia. Decerto, inebriado por um momento de solidão, em que me senti inserido na pai...
4 comentários:
Há coisas que os olhos podem não ver mas o coração não deixa de sentir. Quando por aqui passo, é o cheiro do alecrim que me fascina.
A loja está agora mais alegre e composta mas tempos houve que era bem mais tristonha, para mim bastava o alecrim.
Ana
Bicho mau
Estava à espera de te ver hoje. Porque não apareceste?
Até te levava "Os Maias" para te dar.
Mas vais gramá-lo, ai vais, vais. Era prenda. Agora é castigo! Bem feito!
Beijinho zangado da
Maria
Tenho uma desculpa:
«sabia, mas não sabia, que isso estava previsto para o fim de semana. Sinceramente, não me apercebi que alguém estava a organizar um encontro. Como não tenho andado a ler os comentários dos "blogs amigos", o evento escapou-me.
Quanto a "OS MAIAS", acho que perdi a grande oportunidade de preencher uma grande falha na minha biblioteca de clássicos portugueses.
No dia 26 de Março de 1970, foi aqui que comprei, três túlipas amarelas que levei para a Conservatória de Oeiras, onde me casei com o meu companheiro de uma vida (37 anos). Um dia de uma hora para a outra, deixou de existir.
A solidão é uma coisa terrível!
Esta imagem trouxe-me uma das muitas recordações com que vivo dia a dia.
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